ATENÇÃO PROFESSORES (AS) QUE LECIONAM A DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO:

Se você realizou alguma Atividade Pedagógica ou Projeto de Trabalho nas suas aulas de Ensino Religioso e gostaria de publicar aqui neste blog, envie-nos um relatório descritivo do passo a passo do que foi feito e anexe fotos e vídeos curtos de até um minuto. Não esqueça de identificar-se e autorizar por escrito a publicação, bem como identificar a sua escola no cabeçalho do seu relatório. Também é importante que você obtenha uma autorização escrita dos pais ou dos responsáveis legais dos (as) estudantes para a divulgação de voz e imagem. Envie para: jorgeschemes@yahoo.com.br - Cordialmente, Jorge Schemes – Editor do Blog.

Catedrais anglicanas usam escorregador e minigolfe para atrair fiéis



 Detalhe de uma das obras em relevo no teto da catedral de Norwich: escorregador estimulou visitantes a conhecerem peças como essa. Foto: Fæ/Wikimedia

Medidas buscam trazer um público jovem para as igrejas e reverter um processo contínuo de perda de fiéis.

A queda no número de frequentadores da Igreja Anglicana é incontestável, e para combatê-la duas catedrais tomaram decisões inusitadas, noticiou o site NBC News. Em agosto, um escorregador foi inaugurado na nave da catedral de Norwich, a nordeste de Londres. Outra catedral a sudeste da capital, a de Rochester, inaugurou um campo de minigolfe em suas dependências.
Mesmo sendo a igreja oficial da Inglaterra e a igreja-mãe da Comunhão Anglicana internacional, que tem cerca de 85 milhões de membros em todo o mundo, o anglicanismo tem perdido fiéis no Reino Unido em ritmo acelerado. Um levantamento estatístico conduzido pela tradicional organização National Centre for Social Research verificou que, em 2018, a proporção da população que se identificou como anglicana ou pertencente à Igreja da Inglaterra ou igrejas irmãs na Escócia e no País de Gales caiu de 40% em 1983 para apenas 12%.
Segundo Lorde Carey, ex-arcebispo de Canterbury (cargo de líder do anglicanismo), a Igreja Anglicana está “a uma geração de distância da extinção”.
“Nossa esperança é que isso [o escorregador] traga um público muito diferente para a catedral”, disse a reitora da catedral de Norwich, reverenda Jane Hedges. Ela própria inaugurou o brinquedo, descendo por ele quatro vezes. Esbaforida, complementou: “Quero dizer, olhe ao redor agora, há muitos jovens”.
Estímulo à fé
O escorregador em Norwich fazia parte de um festival de verão chamado “Vendo Diferentemente”, destinado a encorajar as pessoas a não apenas montar a atração, mas também a realizar ali uma série de atividades relacionadas à fé. O brinquedo foi concebido pelo reverendo local Andy Bryant, que desejava encontrar uma forma de atrair visitantes para o teto abobadado esculpido do prédio.
A Catedral de Norwich é adornada com mais de 1.000 desses relevos (chamados bossagens) medievais que exibem histórias da Bíblia. A coleção é a maior desse tipo no mundo. A nave imediatamente acima do escorregador apresenta 255 desses chefes, representando sete episódios do Antigo Testamento e sete do Novo Testamento.
O campo de minigolfe de Rochester também estava inserido em um contexto maior. Ele se baseava em pontes, como parte do que a catedral diz ser um plano para educar os visitantes sobre engenharia. A mensagem se expandia para abranger também a construção de pontes sociais.
As novidades dividiram opiniões. Linda Woodhead, professora e especialista em cultura e religião na Universidade de Lancaster, não gostou do campo de minigolfe: “É tão tensa, essa metáfora. Entendo de onde vem, mas você deve ter cuidado com o que deseja, quais são as consequências de longo prazo de associar a igreja com diversão. Esses edifícios têm um lugar particular culturalmente falando e [tais iniciativas] poderiam minar isso”.
Espaço sagrado
Por seu lado, Jo Rudd, 42 anos, de Stevenage, que visitava sua filha Anna, de 18 anos, moradora de Norwich, amou a ideia do escorregador. “Acho ótimo”, ela disse, observando que a catedral estava repleta de crianças e turistas se acomodavam em esteiras para ver as obras de arte no teto.
Já Maura Merion, aposentada de Londres, desaprovou o brinquedo. “Isso não está certo, há algo em mim que não combina com [o escorregador] em um espaço sagrado”, afirmou.
“Isso vai deixar as pessoas querendo mais e com expectativas diferentes da igreja”, disse Jodie Wong, estudante de Manchester de 26 anos. “Este ano tem o escorregador; o que vem depois?”
No caso de Norwich, um pequeno modelo de dinossauro ao lado da catedral já responde a essa pergunta. No verão de 2020, a nave abrigará o esqueleto do diplodoco “Dippy”, de 18 metros de comprimento, emprestado do Museu de História Natural de Londres.

Pós Graduação e Mestrado em Ciências da Religião

Ciência das Religiões
Pós-Graduação + Mestrado

Vimos apresentar uma parceria interna ao Grupo Lusófona, entre a Faculdade Mário Schenberg (São Paulo, Brasil) e a Universidade Lusófona (Lisboa, Portugal).
Curso de Pós-Graduação realizado no Brasil, com acesso ao curso de Mestrado realizado em Lisboa.
Ver calendário, pormenores e candidatura aqui:

BNCC - Área de Ensino Religioso


Base Nacional Comum Curricular – BNCC determina os pilares da educação básica brasileira. Ela possui 10 competências que precisam ser trabalhadas. E ainda, a BNCC tem cinco áreas de conhecimento, entre elas, a Área de Ensino Religioso.



COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ENSINO RELIGIOSO 
PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos.
2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios.
3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de valor da vida.
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver.
5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.
6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no constante exercício da cidadania e da cultura de paz.

ACESSE O DOCUMENTO DA BNCC PARA O ER EM PDF CLICANDO AQUI!

Cresce o Número dos Não Religiosos Entre os Árabes

É o que dizem os resultados do maior e mais profundo estudo sobre a população árabe e a forma como vê o mundo, no Médio Oriente e Norte de África. Na Tunísia, por exemplo, mais de 30% dos inquiridos dizem não ser religiosos.

Mais de 25 mil pessoas foram entrevistadas pela rede de pesquisa Arab Barometer, a pedido do canal BBC News Arabic, em 10 países e ainda nos territórios palestinianos, entre o final de 2018 e a primavera de 2019 – e alguns dos dados agora revelados mostram-se deveras surpreendentes.
Indagados sobre a forma como se sentem em relação a uma série de questões - desde os direitos das mulheres e migração à segurança e sexualidade –, o que mais sobressai é o número crescente de pessoas que, entre o Médio Oriente e o Norte de África, se identifica como não religioso. A alteração de costumes tem sido gradual, mas desde 2013 o valor subiu dos 8% para os 13 por cento. Este aumento é maior nos menores de 30 anos: aí a percentagem de quem se diz não religioso está nos 18 por cento.
Mas a subida é generalizada em boa parte dos países naquela região. Veja-se: Tunísia tinha pouco mais de 10% de não religiosos; hoje, esse valor ultrapassa os 30 por cento. Na Líbia, a base era igual, e atualmente também já está acima dos 20 por cento. E até Marrocos, onde o valor de há cinco anos era irrisório, já tem mais de 10% de não religiosos.
Os dados do estudo agora revelado pela BBC vão assim ao encontro do que já divulgava a Deutsche Welle em 2014. À época, tanto no Egito como em muitos outros países do mundo árabe, cada vez mais pessoas se declaravam sem religião, mesmo sabendo que isso era visto pelos governos como uma ameaça - afinal, a Arábia Saudita, por exemplo, há muito que compara ateus a terroristas.
Os dados que a Universidade do Cairo então apurou apontavam já para perto de 12 por cento de ateus naquele país, mais de 10 milhões de pessoas – e o próprio imã da mesquita na capital, Ahmad al-Tayyib, já chamara a atenção para o facto de que o ateísmo não era mais um fenómeno marginal. “Este afastamento consciente da religião é, cada vez mais, um desafio social”, disse.
É verdade que, na maioria dos países árabes, não é expressamente proibido ser ateu. Mas as leis contra a difamação religiosa deixam margem de manobra para tomar medidas contra essa a prática - e casos desses são constantemente denunciados por movimentos de defesa dos direitos humanos.
Esta é uma das constatações do levantamento sobre como os árabes se sentem em relação a uma série de questões - incluindo direito das mulheres, migração, segurança e sexualidade.

Mais de 25 mil pessoas foram entrevistadas para o estudo - conduzido pela rede de pesquisa Arab Barometer a pedido da BBC News Arabic, serviço árabe da BBC - em 10 países e territórios palestinos entre o fim de 2018 e a primavera de 2019.

Desde 2013, o número de pessoas em toda a região que se identifica como "não religiosa" subiu de 8% para 13%. O aumento é maior entre aqueles que têm menos de 30 anos, entre os quais 18% se identificam como não-religiosos, de acordo com a pesquisa. [Clique na Imagem Abaixo Para Visualizar].

 

Comunicado da Comunidade Islâmica Portuguesa

Prezados Amigos,


Num tempo que só o "sangue" vende notícias, venho pedir que seja dado algum "tempo de antena" ao comunicado que me chegou e que segue em anexo.

É a posição de uma comunidade islâmica portuguesa sobre os terríveis acontecimentos terroristas no Sri Lanka, posição a que associaram diversas outras comunidades de muçulmanos portugueses.


Em favor do não crescimento dos radicalismos e dos populismos, peço que difundam este importante texto.

Obrigado pela vossa atenção,
Paulo Mendes Pinto


Aluna será indenizada por ter sido obrigada a rezar


A indenização por danos morais foi de R$ 8 mil pela aluna ser obrigada a rezar e a anotar versículos da Bíblia em sala (Foto: Pixabay)

Uma aluna do 3º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública estadual em Campinas (SP) receberá uma indenização do Estado por danos morais no valor de R$ 8 mil por ter sido obrigada a rezar em sala de aula e a anotar versículos da Bíblia
Segundo decisão do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), a professora, com o conhecimento da direção e da coordenação, realizava orações coletivas durante as atividades escolares. A mãe da criança, que a representou no processo, alegou que a filha sofreu danos psicológicos ao ser alvo de bullying por se recusar a participar da oração. Ela e sua família são candomblecistas.
A desembargadora Maria Laura Tavares, relatora do processo, avaliou que o pedido de indenização era procedente. “O Estado, especialmente a instituição de ensino pública, não deve promover uma determinada religião ou vertente religiosa de forma institucional e não facultativa”, comentou a magistrada na decisão.
Maria Laura ainda completou dizendo que essa atitude pode ocasionar “segregações religiosas, separatismos, discórdias e preconceitos”.
A professora também foi processada pela família, mas, segundo a relatora, o entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) é de que o Estado responde objetivamente pelos danos causados por seus agentes. Segundo a desembargadora, cabe à Administração Pública apurar se houve culpa ou dolo da professora pelos danos causados e, se for o caso, cobrar o devido ressarcimento.
“O desrespeito à liberdade religiosa e a imposição de prática de cunho religioso de forma institucional e obrigatória em instituição de ensino pública violam o direito da personalidade das autoras, notadamente quanto à liberdade de pensamento, identidade pessoal e familiar”, afirmou a desembargadora. [Fonte: Yahoo]