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Cresce o Número dos Não Religiosos Entre os Árabes

É o que dizem os resultados do maior e mais profundo estudo sobre a população árabe e a forma como vê o mundo, no Médio Oriente e Norte de África. Na Tunísia, por exemplo, mais de 30% dos inquiridos dizem não ser religiosos.

Mais de 25 mil pessoas foram entrevistadas pela rede de pesquisa Arab Barometer, a pedido do canal BBC News Arabic, em 10 países e ainda nos territórios palestinianos, entre o final de 2018 e a primavera de 2019 – e alguns dos dados agora revelados mostram-se deveras surpreendentes.
Indagados sobre a forma como se sentem em relação a uma série de questões - desde os direitos das mulheres e migração à segurança e sexualidade –, o que mais sobressai é o número crescente de pessoas que, entre o Médio Oriente e o Norte de África, se identifica como não religioso. A alteração de costumes tem sido gradual, mas desde 2013 o valor subiu dos 8% para os 13 por cento. Este aumento é maior nos menores de 30 anos: aí a percentagem de quem se diz não religioso está nos 18 por cento.
Mas a subida é generalizada em boa parte dos países naquela região. Veja-se: Tunísia tinha pouco mais de 10% de não religiosos; hoje, esse valor ultrapassa os 30 por cento. Na Líbia, a base era igual, e atualmente também já está acima dos 20 por cento. E até Marrocos, onde o valor de há cinco anos era irrisório, já tem mais de 10% de não religiosos.
Os dados do estudo agora revelado pela BBC vão assim ao encontro do que já divulgava a Deutsche Welle em 2014. À época, tanto no Egito como em muitos outros países do mundo árabe, cada vez mais pessoas se declaravam sem religião, mesmo sabendo que isso era visto pelos governos como uma ameaça - afinal, a Arábia Saudita, por exemplo, há muito que compara ateus a terroristas.
Os dados que a Universidade do Cairo então apurou apontavam já para perto de 12 por cento de ateus naquele país, mais de 10 milhões de pessoas – e o próprio imã da mesquita na capital, Ahmad al-Tayyib, já chamara a atenção para o facto de que o ateísmo não era mais um fenómeno marginal. “Este afastamento consciente da religião é, cada vez mais, um desafio social”, disse.
É verdade que, na maioria dos países árabes, não é expressamente proibido ser ateu. Mas as leis contra a difamação religiosa deixam margem de manobra para tomar medidas contra essa a prática - e casos desses são constantemente denunciados por movimentos de defesa dos direitos humanos.
Esta é uma das constatações do levantamento sobre como os árabes se sentem em relação a uma série de questões - incluindo direito das mulheres, migração, segurança e sexualidade.

Mais de 25 mil pessoas foram entrevistadas para o estudo - conduzido pela rede de pesquisa Arab Barometer a pedido da BBC News Arabic, serviço árabe da BBC - em 10 países e territórios palestinos entre o fim de 2018 e a primavera de 2019.

Desde 2013, o número de pessoas em toda a região que se identifica como "não religiosa" subiu de 8% para 13%. O aumento é maior entre aqueles que têm menos de 30 anos, entre os quais 18% se identificam como não-religiosos, de acordo com a pesquisa. [Clique na Imagem Abaixo Para Visualizar].

 

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