ATENÇÃO PROFESSORES (AS) QUE LECIONAM A DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO:

Se você realizou alguma Atividade Pedagógica ou Projeto de Trabalho nas suas aulas de Ensino Religioso e gostaria de publicar aqui neste blog, envie-nos um relatório descritivo do passo a passo do que foi feito e anexe fotos e vídeos curtos de até um minuto. Não esqueça de identificar-se e autorizar por escrito a publicação, bem como identificar a sua escola no cabeçalho do seu relatório. Também é importante que você obtenha uma autorização escrita dos pais ou dos responsáveis legais dos (as) estudantes para a divulgação de voz e imagem. Envie para: jorgeschemes@yahoo.com.br - Cordialmente, Jorge Schemes – Editor do Blog.

Cérebro humano é "programado" para crer em Deus


Foto: Reprodução/Turningbacktogod.com
Segundo pesquisadores do National Health Institute (Instituto Nacional de Saúde) dos EUA realizaram um estudo polêmico: de acordo com a pesquisa, o cérebro humano nasce programado para acreditar em algum tipo de deus. Ou seja, a fé não uma obra divina ou escolha pessoal, é uma tendência biológica.
A ideia desagrada aos ateus e também aos crentes, mas foi comprovada pelo estudo do NHI. Ao monitorar o cérebro de pessoas religiosas, os cientistas descobriram que, ao pensar em deus, eles ativam os mesmos neurônios usados para criar empatia com outras pessoas. Sem essa habilidade, não haveria sociedade, apenas um ajuntamento de psicopatas, dizem os pesquisadores.
Quando surgiram as primeiras sociedades complexas e maiores adensamentos populacionais, quem era mais crente - e mais sociável - tinha mais chances de sobreviver. Acreditar no sobrenatural "está nos nossos genes" (isso explica também porque gostamos de teorias da conspiração).
"Se um grupo de crianças fosse deixado numa ilha deserta, elas acabariam se tornando religiosas", afirma o psicólogo Justin Barrett, da Universidade de Oxford. Desde 2010, ele investiga porque alguns creem em deus e outros não. Barrett explica que nascemos crendo e só depois de muito tempo nos tornamos céticos. Você acredita nessa pesquisa? [Fonte: Yahoo - vi na SuperInteressante]

Pela religião, sabatistas esperam 7 horas em sala isolada antes do Enem

Enquanto os colegas sabatistas começavam a prova do primeiro dia de Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) às 19h em ponto, a espera de Linda Leah Shayo não havia terminado. Era preciso ainda que três estrelas despontassem no céu para que a estudante pudesse enfim iniciar sua prova naquele 3 de novembro de 2012.
Diferentemente dos adventistas, para quem o sábado de descanso termina quando o sol se põe, o shabat dos judeus só se encerra após a aparição das três estrelas, um cálculo feito com antecedência pelos rabinos. Por isso, mesmo isolada na sala de aula desde o meio-dia, horário marcado para todos os candidatos, Linda sabia que só 50 minutos depois das 19h ela estaria liberada para atividades tão corriqueiras como pegar uma caneta na mão e escrever. Nesse ínterim, a estudante podia apenas ler as questões.
Por causa de sua religião, Linda inscreveu-se para prestar a avaliação no horário especial para sabatistas. A adolescente de 17 anos e sua família seguem à risca as tradições judaicas. Aos sábados, a ex-aluna do colégio Iavne, em São Paulo, e hoje estudante de direito na Mackenzie costuma frequentar a sinagoga, ler e ficar em casa com a família. Em respeito ao shabat, os judeus ortodoxos não ligam a TV, nem a luz, o carro, o computador ou o botão do elevador. Não trabalham, nem escrevem ou carregam qualquer coisa nas mãos.
Enquanto esperava para fazer a prova no ano passado, o estudante adventista Kevin Cornetti Oliveira tocou violão e cantou com os colegas da mesma religião  Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Enquanto esperava para fazer a prova no ano passado, o estudante adventista Kevin Cornetti Oliveira tocou violão e cantou com os colegas da mesma religião
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
No sábado em que prestou o Enem em 2012, a estudante precisou passar por cima de suas crenças para realizar a prova. Foi de carro até o local do exame - um motorista a levou, para evitar que os pais dirigissem - e levou consigo a caneta e a carteira de identidade. "Tudo isso me incomodou, foi contra a minha vontade. Não achei justa a forma como o Enem impôs a prova aos judeus religiosos", diz Linda.
Para a estudante, o cansaço de permanecer sete horas em uma sala fechada, sem poder consultar qualquer material antes de iniciar a prova, também a prejudicou. Na opinião de Linda, as provas de Ciências da Natureza e Ciências Humanas do Enem, que acontecem aos sábados, deveriam ser realizadas em outro dia da semana, ou o exame deveria ser aplicado a partir das 20h, para garantir que as estrelas já estariam visíveis no céu.
Adventistas
Durante a longa espera para iniciar o exame em 2012, o estudante adventista Kevin Cornetti Oliveira, do terceiro ano do Colégio Adventista Ellen White, em São Paulo, tocou violão e cantou músicas de sua igreja com os colegas de prova. Minutos antes de iniciar o teste, os estudantes fizeram juntos uma oração. "Todo mundo era adventista, e o clima lá dentro era muito alegre", conta. Para os adventistas, o sábado representa um dia para viver para Deus e descansar, mas não impõe proibições como no judaísmo, e o dia de descanso acaba com o pôr- do-sol. Para Kevin, que durante os sábados costuma ir ao culto e visitar parentes e amigos, o sistema do Enem para os sabatistas é justo. "Se tivéssemos que chegar só às 19h ao local de prova, seria errado com os outros candidatos", diz.

A aluna adventista Catherine Biondo Feitosa é uma dos 90.273 inscritos sabatistas no Enem 2013 Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
A aluna adventista Catherine Biondo Feitosa é uma dos 90.273 inscritos sabatistas no Enem 2013
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Com a expectativa de realizar a prova neste ano, a aluna adventista Catherine Biondo Feitosa, 17 anos, colega de Kevin na escola, diz que está tranquila em relação ao horário de prova no sábado, apesar dos amigos que não são adventistas estranharem sua opção. "Se eu tivesse que escolher entre o Enem e o sábado, escolheria o sábado. Deus me abriria uma porta por outro lado", afirma. Catherine diz que não se importa de ter que esperar sete horas na sala de aula para prestar a prova, e que o tempo não será perdido. "Eu que escolhi ser assim. Não vou estar na igreja, mas vou fazer amizades e guardar meu sábado."
Neste ano, 90.273 sabatistas, de um total de 7,17 milhões de inscritos no Enem, farão a prova no sábado, 26 de outubro, no horário especial: 19h, com ou sem estrelas no céu. [Fonte: Terra]

Relógio de pulso faz contagem regressiva para a morte do usuário



Além da contagem regressiva para a morte com "precisão" de segundos, relógio mostra a hora local

Foto: Reprodução
Um novo projeto que está buscando financiamento no site de crowdfunding Kickstarter promete ajudar os usuários a contarem os minutos que faltam para sua morte. Essa é a ideia por trás do Tikker, um relógio de pulso digital que determina o tempo restante de vida do seu dono.
Os usuários do Tikker precisam preencher um questionário pessoal sobre seu histórico de saúde. A partir daí, o sistema calcula o tempo restante de vida e inicia a contagem regressiva para a morte, com uma "precisão" de segundos.
O projeto começou a ser financiado há uma semana e já teve 115 doadores, arrecadando mais de US$ 6 mil. Os idealizadores do Tikker esperam arrecadar US$ 25 mil até dia 1º de novembro de 2013 para colocar a ideia em prática. Doações de US$ 39 dão direito e um relógio quando o produto for lançado, com previsão para abril.

Relógio Tikker faz contagem regressiva para a morte do usuário Foto: Reprodução
Relógio Tikker faz contagem regressiva para a morte do usuário
Foto: Reprodução


Segundo o criador do projeto, Fredrik Colting, a ideia do Tikker surgiu após a morte do seu avô e pretende fazer com que os usuários evitem desperdiçar seu tempo. "Eu acho que nós podemos ter uma vida melhor e fazer escolhas melhores se estivermos mais conscientes do nosso tempo restante. Nos dá perspectiva", afirmou ao Mashable.





NOTA DO EDITOR DO BLOG:
Como escreveu o salmista: "Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio". Carpe Diem!!!



A Universalidade do Sentimento Religioso


Um estudo maciço levado a cabo junto das mais variadas culturas do mundo apurou que a fé religiosa é natural, até instintiva, no ser humano. Roger Triggm, professor na Universidade de Oxford, afirmou: “Temos tendência para ver propósito no mundo. Vemos operacionalidade. Pensamos que algo se encontra por lá, mesmo que não sejamos capazes de a observar. [...] Toda essa forma de pensar tem tendência a acumular-se até desenvolver-se uma forma de pensar religiosa.” Trigg é co-diretor do projeto de Oxford (com a duração de três anos) que incorporou mais de 40 estudos distintos levados a cabo por dezenas de pesquisadores observando países desde a China até a Polónia, passando pelos Estados Unidos e a Micronésia.

Estudos levados a cabo por todo o mundo apuraram resultados similares, incluindo a amplamente disseminada crença em algum tipo de vida depois da morte e uma tendência instintiva para sugerir que os fenômenos naturais têm um propósito. Trigg afirma que “para as crianças, em particular, era muito fácil pensar de uma forma religiosa”. Mas o estudo apurou que mesmo os adultos eram muito suscetíveis a atribuir a um Agente Invisível a responsabilidade por um evento natural.

Segundo Justin Barrett, o outro co-diretor do projeto, o estudo não diz nada sobre a existência de Deus, deuses ou se existe algum tipo de vida depois da morte. “Este projeto não tem como finalidade provar a existência de Deus ou a existência de deuses. Só porque uma forma de pensar é mais fácil para o ser humano não significa que é a verdadeira forma de pensar, nem que é um fato.”

Trigg vai mais longe e afirma que tanto ateus como os religiosos podem usar esse estudo em seu favor. Segundo Trigg, o famoso secularista Richard Dawkins “pode aceitar os nossos estudos e afirmar que nós temos que ultrapassar essa fase da nossa vida.” Mas as pessoas com fé religiosa podem alegar que a universalidade do sentimento religioso serve ao propósito de Deus. “Os religiosos podem dizer coisas como “Se Deus existe, então Ele criaria em nós uma inclinação natural de buscá-Lo.”

Trigg acrescenta que o bem-sucedido estudo pode não tomar uma posição no que toca à existência de Deus, mas tem implicações profundas para a liberdade religiosa: “Se temos algo que se encontra tão enraizado na natureza humana, contrariá-lo é de qualquer forma não permitir que os seres humanos realizem seus interesses básicos. Existe um impulso muito forte para olhar para a religião como algo privado.”

“[A religião] não é algo do interesse de alguns, mas, sim, algo que faz parte da natureza básica do ser humano. Isso mostra que ela é mais universal, prevalecente e profundamente enraizada, e isso é algo que tem que ser considerado. Não se pode fingir que ela não está lá.”

O estudo, com o nome de Cognition, Religion and Theology Project, sugere fortemente que a religião não enfraquecerá com o tempo, afirmou Trigg: “A tese da secularização dos anos 1960, a meu ver, está irremediavelmente condenada ao fracasso.” (CNN, via Darwinismo)

Os Dez Mandamentos


ATIVIDADE:

1. Resuma cada um dos Dez Mandamentos conforme o texto sagrado de Êxodo 20:1-17 na Bíblia.
2. Escreva para cada um dos Dez Mandamentos o que significam para a sua religião e/ou para você.
3. Socialização e debate.
 

Papa Francisco deseja intensificar o diálogo com muçulmanos

O papa Francisco cumprimentar embaixador árabe não identificado durante o evento
Foto: AP

O Papa Francisco anunciou que deseja "intensificar o diálogo com o Islã" e com os "não crentes", ao receber nesta sexta-feira no Vaticano o corpo diplomático credenciado na Santa Sé. Em seu discurso, o Papa argentino também afirmou que uma das prioridades de seu pontificado será a "luta contra a pobreza, tanto material como espiritual: edificar a paz e construir pontes".


Aos embaixadores e representantes de 180 países, o Papa falou em italiano, e não em francês como era a tradição, e recordou os motivos que o levaram a escolher seu nome como Pontífice. "Como sabem, são vários os motivos pelos quais escolhi meu nome, pensando em Francisco de Assis, uma personalidade que é bem conhecida além dos confins da Itália e da Europa, e também entre aqueles que professam a fé católica. Um dos primeiros é o amor que Francisco tinha pelos pobres. Quantos pobres ainda existem no mundo! E quanto sofrimento enfrentam estas pessoas!", lamentou.
A pobreza espiritual de nossos dias afeta gravemente os países considerados mais ricos
Papa Francisco
"A pobreza espiritual de nossos dias, que afeta gravemente os países considerados mais ricos", disse. "É o que meu predecessor, o querido e venerado papa Bento XVI, chama de 'ditadura do relativismo', que deixa a cada um como medida de si mesmo e coloca em perigo a convivência entre os homens", completou.
Respeitando seu estilo simples e claro, Francisco explicou que um de seus títulos é de "Pontífice, ou seja, o que constrói pontes, com Deus e entre os homens". "Gostaria precisamente que o diálogo entre nós ajude a construir pontes entre todos os homens, de modo que cada um possa encontra no outro não um inimigo, não um contendor, e sim um irmão para acolhê-lo e abraçá-lo", disse.
"Além disso, minhas próprias origens me estimulam a trabalhar para construir pontes", ressaltou, ao destacar que vem de uma família de origem italiana e "por isto está sempre vivo em mim este diálogo entre lugares e culturas distantes entre si, entre um extremo do mundo e o outro", completou.[Fonte: Terra]

Como a morte é vista em diferentes religiões e doutrinas?


De maneira geral, cristãos, islâmicos e judeus acreditam que após a morte há a ressurreição. Já os espíritas crêem na reencarnação: o espírito retorna à vida material através de um novo corpo humano para continuar o processo de evolução. Algumas doutrinas acreditam que as pessoas podem renascer no corpo de algum animal ou vegetal. Em algumas religiões orientais, o conceito de reencarnação ganha outro sentido: é a continuação de um processo de purificação. Nas diversas religiões, o homem encara a morte como uma passagem ou viagem de um mundo para outro.

Filosofia
A sobrevivência do espírito humano à morte do corpo físico e a crença na vida e no julgamento após a morte já era encontrada na filosofia grega, em especial em Pitágoras, Platão e Plotino. Já Sartre, filósofo francês, defendia que o indivíduo tem uma única existência. Para ele, não há vida nem antes do nascimento e nem depois da morte.

Doutrina niilista
Sendo a matéria a única fonte do ser, a morte é considerada o fim de tudo. Doutrina panteísta O Espírito, ao encarnar, é extraído do todo universal. Individualiza-se em cada ser durante a vida e volta, com a morte, à massa comum. Dogmatismo Religioso A alma, independente da matéria, sobrevive e conserva a individualidade após a morte. Os que morreram em 'pecado' irão para o fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as delícias do paraíso.

Budismo
O Budismo prega o renascimento ou reencarnação. Após a morte, o espírito volta em outros corpos, subindo ou descendo na escala dos seres vivos (homens ou animais), de acordo com a sua própria conduta. O ciclo de mortes e renascimentos permanece até que o espírito liberte-se do carma (ações que deixam marcas e que estabelece uma lei de causas e efeitos). A depender do seu carma, a pessoa pode renascer em seis mundos distintos: reinos celestiais, reinos humanos, reinos animais, espíritos guerreiros, espíritos insaciáveis e reinos infernais. Estes determinam a Roda de Samsara, ou seja, o transmigrar incessante de um mundo a outro, ora feliz e angelical, ora sofrendo terríveis torturas, brigando e reclamando. Em qualquer um destes estágios as pessoas estão sujeitas a transformações. De acordo com o Livro Tibetano da Morte, existem 49 etapas, ou 49 dias, após a morte. Os monges oram para que as pessoas atinjam a Terra Pura - lugar de paz, tranqüilidade e sabedoria iluminada - ou renasçam em níveis superiores. Para libertar-se do carma e alcançar a iluminação ou o Nirvana, o ciclo ignorância, sede de viver e o apego às coisas materiais deve ser abolido da mente dos homens. Para isso, a doutrina budista ensina a evitar o mal, praticar o bem e purificar o pensamento. O leigo deve praticar três virtudes: fé, moral e benevolência. Para eles, todo ser humano é iluminado, embora não tenha consciência disso.

Hinduísmo
A visão hindu de vida após a morte é centrada na idéia de reencarnação. Para os hinduístas, a alma se liga a este mundo por meio de pensamentos, palavras e atitudes. Quando o corpo morre ocorre a transmigração. A alma passa para o corpo de outra pessoa ou para um animal, a depender das nossas ações, pois a toda ação corresponde uma reação - Lei do Carma. Enquanto não atingimos a libertação final - chama de moksha -, passamos continuamente por mortes e renascimentos. Este ciclo é denominado Roda de Samsara, da qual só saímos após atingirmos a Iluminação. No hinduísmo, a alma pode habitar 14 níveis planetários distintos (chamadosa Bhuvanas) dentro da existência material, de acordo com seu nível de consciência. Quando se liberta, a alma retorna ao verdadeiro lar, um mundo onde inexistem nascimentos e mortes. Os hindus possuem crenças distintas, mas todas são baseadas na idéia de que a vida na Terra é parte de um ciclo eterno de nascimentos, mortes e renascimentos.

Islamismo (Religião Muçulmana)
Para o islamismo, Alá (Deus) criou o mundo e trará de volta a vida todos os mortos no último dia. As pessoas serão julgadas e uma nova vida começará depois da avaliação divina. Esta vida seria então uma preparação para outra existência, seja no céu ou no inferno. Quando a pessoa morre, começa o primeiro dia da eternidade. Ao morrer, a alma fica aguardando o dia da ressurreição (juízo final) para ser julgado pelo criador. O inferno está reservado para as almas 'desobedientes', que foram desviadas por Satanás. No Alcorão, livro sagrado, ele é descrito como um lugar preto com fogo ardente, onde as pessoas são castigadas permanentemente. Para o paraíso, vão as almas que obedeceram e seguiram a mensagem de Alah e as tradições dos profetas (entre eles, os cinco principais: Noé, Abrão, Moisés, Jesus filho de Maria e Mohammed). No Alcorão, o paraíso é descrito como um lugar com rios de leite, córregos de mel e outras belezas jamais vistas pelo homem.

Espiritismo
Defende a continuação da vida após a morte num novo plano espiritual ou pela reencarnação em outro corpo. Aqueles que praticam o bem, evoluem mais rapidamente. Os que praticam o mal, recebem novas oportunidades de melhoria através das inúmeras encarnações. Crêem na eternidade da alma e na existência de Deus, mas não como criador de pessoas boas ou más. Deus criou os espíritos simples e ignorantes, sem discernimento do bem e do mal. Quem constrói o céu e o inferno é o próprio homem. Pela teoria, todos os seres humanos são espíritos reencarnados na Terra para evoluir. A morte seria apenas a passagem da alma do mundo físico para a sua verdadeira vida no mundo espiritual. E mesmo no paraíso, acredita-se que o espírito esteja em constante evolução para o seu aperfeiçoamento moral. As almas dos mortos ligam-se umas às outras, em famílias espirituais, guiadas pela sintonia entre elas. Consequentemente, os lugares onde vivem possuem níveis vibratórios diferentes, sendo uns mais infelizes e sofredores, e outros mais felizes e plenos. Muitas escolas espiritualistas - não todas - defendem a idéia da sobrevivência da individualidade humana, chamada espírito, ao processo da morte biológica, mantendo suas faculdades psicológicas intelectuais e morais.

Igreja evangélica
Como no catolicismo, os evangélicos acreditam no julgamento, na condenação (céu ou inferno) e na eternidade da alma. A diferença é que o morto faz uma grande viagem e a ressurreição só acontecerá quando Jesus voltar à Terra, na chamada 'Ressurreição dos Justos', ou, então, aqueles que forem condenados terão uma nova chance de ressurreição no 'Julgamento Final'. Os que morrerem sem Cristo como seu Deus também receberão um corpo especial para passar a eternidade no lago de fogo e enxofre.

Igreja Adventista do Sétimo Dia
Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, os mortos dormem profundamente até o momento da ressurreição. Quem cumpriu seu papel na Terra recebe a graça da vida eterna, do contrário desaparece.

Igreja Batista
Crêem na morte física (separação da alma do corpo físico) e na morte espiritual (separação da pessoa de Deus). Os que, após a morte física, acreditam ou passam a confiar em Jesus Cristo, vão para o Paraíso onde terão uma vida de paz e felicidade. Com a morte espiritual, a alma vai para o Inferno para uma vida de angústia, sofrimento, dor e tormentos.

Catolicismo
A vida depois da morte está inserida na crença de um Céu, de um Inferno e de um Purgatório. Dependendo de seus atos, a alma se dirige para cada um desses lugares. A alma é eterna e única. Não retorna em outros corpos e muito menos em animais. Crê na imortalidade e na ressurreição e não na reencarnação da alma. A Bíblia ensina que morreremos só uma vez. E ao morrer, o homem católico é julgado pelos seus atos em vida. Se ele obtiver o perdão, alcançará o céu, onde a pessoa viverá em comunhão e participação com todos os outros seres humanos e, também, com Deus. Se for condenado, vai para o inferno. Algumas almas ganham uma chance para serem purificadas e vão para o purgatório, que não é um lugar, e sim uma experiência existencial da pessoa. Quem for para o céu ressuscitará para viver eternamente. Depois do Juízo Final, justos e pecadores serão separados para a eternidade. Deus julga os atos de cada pessoa em vida de acordo com a palavra que revelou através de Seu Filho, com os ideais de amor, fraternidade, justiça, paz, solidariedade e verdade.

Judaísmo
O judaísmo crê na sobrevivência da alma, mas não oferece um retrato claro da vida após a morte, e nem mesmo se existe de fato. O judaísmo é uma religião que permite múltiplas interpretações. Algumas correntes acreditam na reencarnação, outras na ressurreição dos mortos. Enquanto a reencarnação representa o retorno da alma para um novo corpo, a ressurreição é definida como o retorno da alma ao corpo original. Para os judeus, a lei permite à pessoa que vai morrer pôr a sua casa em ordem, abençoar a família, enviar mensagem aos que lhe parecem importantes e fazer as pazes com Deus. A confissão in extremis é considerada importante elemento na transição para o outro mundo.

Candomblé
Não existe uma concepção de céu ou inferno, nem de punição eterna. As almas que estão na terra devem apenas cumprir o seu destino, caso contrário vagarão entre céu e terra até se realizar plenamente como um ser consciente e eterno. Os cultos afro-brasileiros acreditam que os mistérios da vida e da morte são regidos por uma Lei Maior, uma força divina que dá o equilíbrio divino ou eterno. O Candomblé vê o poder de Deus em todas as coisas e, principalmente, na natureza. Morrer é passar para outra dimensão e permanecer junto com os outros espíritos, orixás e guias. Trabalha com a força da natureza existente entre terra (Aìyê) e o céu (Òrun). Nos cultos afros, o assunto de vida após a morte não é bem definido. Na Terra, o objetivo do homem é realizar o seu destino de maneira completa e satisfatória. Ao cumprir o seu destino na Terra, o ser humano está pronto para a morte. Após a morte, o espírito será encaminhado ao Òrun, para uma dimensão reservada aos seres ancestrais, ou seja, eternos. O ser humano pode ser divinizado e cultuado. Caso o seu destino não seja cumprido, os espíritos ficarão vagando entre os espaços do céu e da terra, onde podem influenciar negativamente os mortais. Como não se realizaram plenamente, estes espíritos estão sujeitos à reencarnação. Já as pessoas vivas que sofrem as suas influências negativas, precisam passar por rituais de limpeza espiritual para reencontrar o equilíbrio.

Umbanda
A Umbanda sofre influências de crenças cristãs, espíritas e de cultos afros e orientais. Como não existe uma unidade ou um 'livro sagrado', alguns umbandistas admitem o céu e o inferno dos cristãos, enquanto outros falam apenas em reencarnação e Carma. Na Umbanda, morte e nascimento são momentos sagrados, que marcam a passagem de um estado a outro de manifestação espiritual, morremos para um lado e nascemos para outro lado da vida, o que nos aguarda do outro lado depende de nós mesmos. A Umbanda explica o universo através de sete linhas, regidas por Orixás. Ao morrer, a pessoa será atraída por estes mundos espirituais. A matéria é apenas um dos caminhos para a evolução do espírito. Sendo assim, a morte é uma etapa do ciclo evolutivo, sendo a reencarnação a base da evolução. O objetivo maior do nascimento e da morte é a harmonização e a evolução consciente do espírito. Após morte, o ser humano leva consigo suas alegrias, sua fé, suas crenças, suas mágoas e suas dores. E terá que lidar com elas, sempre contanto com o auxílio dos espíritos mais evoluídos que o recepcionarão no outro lado da vida e o ajudarão na sua adaptação no mundo espiritual. Com a morte do corpo físico, os espíritos bons podem se tornar protetores, enquanto os maus (espíritos de pouca evolução, devido às poucas encarnações) podem virar perturbadores. Os mortos (desencarnados) podem ser contatados, ajudados ou afastados. [Fonte: www.epoca.com.br]

Qualquer homem católico pode ser eleito Papa? Veja curiosidades



O anúncio da renúncia de Bento XVI gerou uma inusitada disputa de vaga. O neurocientista britânico Dean Burnett publicou, no site do jornal Guardian, uma carta se candidatando para ocupar o posto de papa. O cantor irlandês Bono ganhou conta no Twitter de fãs que o queriam ver como o novo Supremo Pontífice. Em casas de apostas europeias, até os ex-premiês Tony Blair e Silvio Berlusconi ganharam cotação na "briga" pelo cargo mais alto da Igreja Católica.
Isso tudo porque, teoricamente, não é preciso ser um cardeal para ser eleito o próximo Papa. Em tese, qualquer homem católico batizado poderia ser escolhido, embora, na prática, apenas cardeais tenham alcançado essa posição desde 1378. [Fonte:Terra]

Band é condenada pelo Ministério Público por conta de preconceito contra Ateus


A TV Bandeirantes foi condenada pelo Ministério Público Federal e terá que exibir em rede nacional, durante o programa 'Brasil Urgente',  quadros que abordem a liberdade e a diversidade religiosa prevista na Constituição. 

A condenação acontece depois que José Luiz Datena, em programa veiculado em julho de 2010, passou toda a reportagem que mostrava um garoto fuzilado fazendo comentários preconceituosos contra ateus. O repórter Márcio Campos também participou do evento.

Por colocações como 'Esse é o garoto que foi fuzilado. Então, Márcio Campo, é inadmissível; você também é muito católico, não é possível, isso é ausência de Deus, porque nada justifica um crime como esse, não Márcio?' que o MP condenou a Band e Datena.

Em caso de descumprimento da determinação judicial, a emissora terá que pagar multa diária de R$ 10 mil. [Fonte: Yahoo]