ATENÇÃO PROFESSORES (AS) QUE LECIONAM A DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO:

Se você realizou alguma Atividade Pedagógica ou Projeto de Trabalho nas suas aulas de Ensino Religioso e gostaria de publicar aqui neste blog, envie-nos um relatório descritivo do passo a passo do que foi feito e anexe fotos e vídeos curtos de até um minuto. Não esqueça de identificar-se e autorizar por escrito a publicação, bem como identificar a sua escola no cabeçalho do seu relatório. Também é importante que você obtenha uma autorização escrita dos pais ou dos responsáveis legais dos (as) estudantes para a divulgação de voz e imagem. Envie para: jorgeschemes@yahoo.com.br - Cordialmente, Jorge Schemes – Editor do Blog.

Presépio: Saiba o Significado de Cada Elemento

 Veja qual a data certa de montá-lo e quais são os elementos principais


Enfeitar a casa é tradição quando o Natal está chegando: pisca-piscas, guirlandas, árvores, presépios e outros inúmeros enfeites fazem parte das casas de muitas famílias. Para entrar no espírito natalino, aprenda dicas incríveis sobre como montar presépio de Natal, além de entender o que significam cada um dos elementos presentes na decoração.

O que cada elemento do presépio de natal representa?

Antes de ter um presépio montado em casa, é importante saber o significado de cada personagem. O presépio representa a cena do nascimento de Jesus, por isso, conta com a presença de alguns animais na cena (boi, burro, ovelhas e cabras) e alguns pastores. Maria e José são os pais de Jesus. Os anjos presentes no momento foram os responsáveis por anunciar o nascimento da criança. Os três reis magos apresentaram Jesus para o mundo e a Estrela de Belém guiou os reis até o local do nascimento. Os personagens essências são: menino Jesus (que deve ser colocado em cena apenas no dia 25); José e Maria; Os três magos; Anjos; Animais; Pastores; Estrela de Belém.

Significado dos elementos do presépio 

Maria: é a Mãe do filho de Deus, que o concebeu Jesus através do Espirito Santo

José: era esposo de Maria e assumiu Jesus como seu Filho aqui na Terra

Curral: é a casinha que abrigou a Sagrada Família (Jesus, Maria e José) no momento do nascimento de Cristo

Manjedoura: ela traz a representação da humildade. Mesmo Jesus sendo o Filho de Deus, ele veio ao mundo em um lugar simples, mostrando que para uma vida digna e feliz não é necessário ter luxo

Reis Magos: os três Reis Magos foram guiados no deserto por uma estrela e chegaram até o lugar onde estava o Menino Jesus. Cada Rei ofereceu um presente para o Senhor como homenagem: Ouro: significa a realeza; Incenso:  simboliza o poder divino de Cristo; Mirra: representa todas as dores que Jesus passaria para salvar a humanidade

Estrela de Belém: a estrela foi o que guiou os Reis até onde Jesus estava. Sendo assim, era um sinal de Deus para que os Reis Magos o encontrassem. Também indica a luz de Deus que sempre nos orienta em nossos caminhos

Anjo: a presença do anjo demonstra que em todos os momentos Deus estava ali festejando o nascimento de seu Filho

Animais: a vaca, a ovelha, o burro e camelo (dos três reis magos) são os bichos que mais aparecem nos presépios e reforçam a simplicidade do local onde Cristo nasceu.

Pastores: são os moradores da região do curral que Jesus nasceu, mostrando que Cristo já estava no meio das pessoas pobres e simples

Quando montar o presépio de natal?

Os presépios são montados, geralmente, quinze dias antes do Natal e desmontados alguns dias depois do Ano-Novo.

Onde colocar o presépio?

Coloque em em lugar visível. Prefira montar o presépio em um lugar visível da sua casa para que esteja acessível a todos. Colocá-lo ao lado da árvore de Natal é uma ótima opção. É importante escolher o tamanho do presépio de acordo com as proporções de sua casa.

UM FELIZ NATAL!

Fonte: Terra

Mesquita é Invadida no Estado do Paraná e Símbolos do Islã, Inclusive o Alcorão, São Queimados - Por: Yuri Ferreira

Mesquita Imam Ali مسجد, um templo islâmico xiita localizado na cidade de Ponta Grossa (PR), foi invadida na última sexta-feira (26) em um caso de islamofobia. Criminosos entraram no local, vandalizaram símbolos sagrados da religião muçulmana e chegaram a queimar o Alcorão.


A Mesquita


Alcorão Queimado

Islamofobia 

A Polícia Civil investiga o caso. De acordo com informações das autoridades paranaenses, investigadores e um papiloscopista entraram na Mesquita para periciar o local e encontrar digitais para auxiliar na busca por pistas. Até agora, nenhum suspeito foi identificado.

Além do Alcorão, um quadro que mostrava os princípios do islamismo também foi queimado. Os policiais suspeitam que a ação tenha sido realizada por apenas uma pessoa.

Uma porta lateral da mesquita foi quebrada e os masbaha, objetos de oração do Islã similares a um rosário cristão, também foram destruídos. Então, o criminoso se dirigiu ao Alcorão e queimou o livro sagrado dos muçulmanos. “Foi como se queimassem um muçulmano por dentro. Queimar o alcorão é uma ofensa muito grande”, disse Ali Mustapha Ataya, assessor jurídico da mesquita.

Nota de repúdio e apoio a comunidade da mesquita de Ponta Grossa por parte da mesquita do Bras em São Paulo. Solidariedade é o mínimo que podemos ter. Hoje é uma mesquita amanhã só Deus sabe. Intolerância religiosa Não!!!! Veja a nota de repúdio AQUI!

Como não houve furto dos equipamentos do local, a suspeita de crime contra o sentimento religioso aumenta substancialmente. “Quem pratica qualquer religião precisa ter tolerância com as outras, e quem não pratica nenhuma precisa ter respeito. Estou recebendo a solidariedade da nossa comunidade indignada em todo o Brasil e até do Irã. Nunca vimos aqui no país um caso como esse na nossa comunidade, com a queima de objetos sagrados”, disse o sheik responsável, Mahmoud Shamsi.

Solidariedade contra a islamofobia

O caso é um dos primeiros ataques contra tempos islâmicos no Brasil. Entre 2019, 2020 e 2021, o país viu um aumento nas denúncias de intolerância religiosa. Se as religiões afro-brasileiras sofrem com o racismo religioso, não é difícil entender porque a fé muçulmana também se tornaria uma vítima na nossa sociedade.

Diversos líderes religiosos se posicionaram em defesa do Estado laico e da liberdade religiosa em favor do templo Imam Ali. “Esse ato não fere somente os muçulmanos de Ponta Grossa, ele fere os muçulmanos do mundo todo com a queima do Alcorão Sagrado. Repudiamos esse ato e esperamos providências, pois isso deve-se encaixar como um crime de intolerância religiosa, como um crime de ódio”, afirmou o xeque Rodrigo Jalloul, um dos principais líderes do islamismo xiita no Brasil.

Intolerância religiosa é crime. Queimaram nosso Alcorão Sagrado na cidade de Ponta Grossa. Isso fere a todos os Muçulmanos. Vivemos em um país laico e de paz. Venho pedir o apoio de todos que de um RT e marquem políticos e pessoas da mídia pois este crime não pode ficar assim. Veja o vídeo AQUI!

Organizações judaicas também demonstraram o apoio à mesquita Imam Ali. “É inadmissível que um templo religioso seja desrespeitado com invasão, pichações e a destruição, pela queima do livro sagrado do Alcorão”, diz a nota conjunta da Federação Israelita do Paraná e a B’nai B’rith Paraná.

Lideranças do candomblé também demonstraram repúdio ao crime de intolerância religiosa. “Acompanhamos com preocupação os ataques contra a Mesquita Imam Ali, no dia 27 passado. Nós, candomblecistas, sabemos bem a dor de ter seus objetos sagrados e espaços litúrgicos destruídos em nome do ódio. Repudiamos a islamofobia e qualquer tipo de discriminação”, afirmou a Yalorisá Juçara de Yemoja, em nota de defasa.

A prefeita da cidade de Ponta Grossa, Elizabeth Silveira Schmidt (PSD), foi outra a defender a mesquita Imam Ali nas redes. “Ponta Grossa é e deve continuar sendo uma cidade plural e livre. Não iremos tolerar crimes de ódio e manifestações de intolerância. A invasão da Mesquita Iman Ali e a profanação do Santo Alcorão são inaceitáveis. Toda nossa solidariedade e apoio à comunidade muçulmana de Ponta Grossa”, destacou.

Fonte: Hypeness

Homem Acusado de Liderar Seita que Faz Sacrifícios Humanos Morre a Caminho do Julgamento

 

© Fornecido por IstoÉ

Um homem chamado Kevin Smith morreu nesta terça-feira (26) enquanto estava a caminho do tribunal para ser julgado por uma acusação de liderar uma seita suspeita de realizar sacrifícios humanos. O caso aconteceu na Jamaica. A informação é do jornal britânico The Sun.

Smith fazia parte da seita International Kingdom Restoration Ministries. No último dia 17, ele foi preso após ter sido acusado de participar da morte de pessoas que teriam sido usadas como sacrifício em um culto da seita.

Um dos sacrifícios realizados por seguidores da seita foi cortar a garganta de uma mulher. Um outro foi esfaquear uma outra pessoa. Segundo o The Sun, os rituais tinham como objetivo “tirar o sangue impuro de seus corpos”.

O rapaz tinha 39 anos de idade e morreu em um acidente. Além dele, um policial que estava no mesmo veículo também faleceu, enquanto dois outros passageiros se feriram gravemente.

Fonte: MSN/IstoÉ


Intolerância Religiosa e Tráfico: Violência em Nome de Deus!

De acordo com a Comissão Permanente de Combate às Discriminações e à Intolerância da Alerj, 177 denúncias foram feitas nos anos de 2019 e 2020.

Objetos e esculturas foram quebrados pelos criminosos, que deram ordem para fechar o espaço religioso, em funcionamento há 50 anos - Reprodução do Facebook


Casos de intolerância religiosa são comuns no país, mas no Rio têm uma característica que chama a atenção: o envolvimento de traficantes evangélicos em perseguições, principalmente a praticantes de religiões de matriz africana. A situação é tão preocupante que uma CPI está apurando os casos. De acordo com a Comissão Permanente de Combate às Discriminações e à Intolerância da Alerj, 177 denúncias, entre agressões e ameaças, foram feitas em 2019 e 2020. 

As denúncias mais recentes são de comunidades Cidade Alta, Vigário Geral, Parada de Lucas, Cinco Bocas e Pica-Pau, na Zona Norte do Rio, onde traficantes formaram o chamado "Complexo de Israel". Segundo a CPI, traficantes evangélicos que exibem nestas localidades a estrela de Davi e a bandeira de Israel, proíbem os cultos de umbanda e candomblé, fecham terreiros e ameaçam os fiéis. Trata-se de uma característica específica dessa facção, chefiada por Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão. 

De acordo com a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), de 2018 a 2020, crimes de intolerância religiosa chegaram a 26% das ocorrências registradas na especializada, sendo 3% ligadas a questões envolvendo o tráfico.

No ano de 2020, o Instituto de Segurança Pública (ISP) contabilizou 23 casos de ultraje a culto religioso em todo o estado do Rio de Janeiro. O número é um pouco menor que o de 2019, ano pré-pandemia do coronavírus, em que 32 casos foram registrados. No total, as delegacias da Secretaria de Polícia Civil fizeram 1.355 registros de ocorrência de crimes que podem estar relacionados à intolerância religiosa em 2020, ou seja, mais de três casos por dia. 

De acordo com a Comissão de Discriminação da Alerj, 176 terreiros fecharam as portas por ação do tráfico até setembro de 2019. Segundo levantamento do Ceplir (Centro de Promoção da Liberdade Religiosa e Direitos Humanos, da Alerj), de setembro de 2019 a novembro de 2020, o total de terreiros atacados e expulsos pelo narcotráfico foi de 97 no município de Duque de Caxias, 58 em Campos do Goytacazes, onde dois pais de santo foram assassinados, 12 no município de Nova Iguaçu e 10 em São Gonçalo.

Fonte: O Dia

NOTA DO EDITOR:

O que mais me chamou atenção nessa matéria foi a expressão "Traficantes Evangélicos". Esse termo é novo para mim e se trata de uma grande contradição semântica. Fica evidente que o crime organizado usa a religião e se apropria de expressões sacras tornando o sagrado comum, para justificar seus crimes e lavar seu dinheiro sujo de sangue. 

O que os Adventistas têm em comum com os Mórmons e as Testemunhas de Jeová?

 

Cristianismos alternativos: Mórmons, Adventistas do Sétimo Dia e Testemunhas de Jeová

Ronald Lawson — Professor aposentado de história e sociologia que passou 30 anos estudando especialmente as mudanças na Igreja Adventista do Sétimo Dia como resultado de sua globalização, com uma clara maioria de seus membros do mundo em desenvolvimento. Visitei 60 países para entrevistas no processo. Disponibilizo aqui para não sociólogos os artigos que publiquei e apresentei em reuniões acadêmicas sobre o adventismo e também comparando o crescimento e disseminação do adventismo com o de dois outros grupos nascidos nos Estados Unidos no mesmo século – Mórmons (Santos dos Últimos Dias) e as Testemunhas de Jeová. 

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons), Adventistas do Sétimo Dia (Adventistas) e Testemunhas de Jeová (Testemunhas) são três das exportações religiosas americanas de maior sucesso. Todos os três grupos começaram nos Estados Unidos e agora se expandiram internacionalmente, com presença na maioria dos países ao redor do mundo. Eles são proeminentes na América Latina, onde agora têm milhões de membros, do México ao Chile. Neste capítulo, descrevemos suas origens, explicamos suas motivações para a expansão internacional – enfatizando seu interesse pela América Latina – e detalhamos seus esforços e situação atual lá. Ao descrever sua história e desenvolvimento na América Latina, discutimos suas diferentes motivações, estilos e técnicas de proselitismo, convertidos direcionados e examinamos como essas diferenças resultaram em resultados variáveis.

Pré-impressão de um capítulo do “The Oxford Handbook of Latin American Christianity”, editado por Manuel Vasquez, Susan Fitzpatrick Behrens e David Orique.
Clique aqui para obter um PDF deste capítulo: Cristianismos Alternativos

Origens e motivações de proselitismo

O mais antigo dos três grupos religiosos é a Igreja Mórmon, que foi fundada no interior do estado de Nova York em 1830 por Joseph Smith Jr. Os esforços de proselitismo começaram imediatamente, com alcance inicial no Canadá e depois na Grã-Bretanha em 1837 1 . Como uma religião milenarista, os mórmons sentem urgência em espalhar sua fé. Eles acreditam que a “plenitude do evangelho” de Jesus Cristo, que, como “os santos dos últimos dias”, pertence exclusivamente a eles e deve ser pregado em todas as nações (Mateus 24: 1–4) antes que Cristo volte para trazê-los. no milênio 2 . Esse senso de urgência levou os Mórmons a evangelizar em quase todos os países do mundo.

No entanto, vários fatores se combinaram para amarrar essa urgência. No início de sua história, a liderança decidiu encorajar a “reunião” dos santos em Sião – um local físico – em vez de “estabelecer” congregações em todo o mundo 3 . Como resultado, os mórmons não desenvolveram bases sólidas na maioria dos países onde faziam proselitismo até muito mais tarde do que os adventistas ou as Testemunhas de Jeová. Além disso, uma vez que sua poligamia se tornou pública em 1853, os Mórmons se envolveram em lutas significativas nos Estados Unidos para garantir sua sobrevivência, o que atrapalhou seus esforços de divulgação 4 . Só depois que as lutas pela poligamia foram resolvidas no início do século XX é que os esforços de divulgação foram enfatizados novamente, o que pode ser visto em suas estatísticas.

Pessoas de ascendência indígena americana têm sido de particular interesse para os esforços evangelísticos mórmons. Isso ocorre porque o Livro de Mórmon, o principal livro de escrituras que distingue o mormonismo de outras religiões, pretende ser uma história dos nativos americanos: ele afirma que eles são descendentes de judeus que deixaram Israel antes da invasão pelos babilônios por volta de 600 AC 5 . Missionários foram enviados para tribos de índios americanos seis meses após a fundação do mormonismo, seguindo revelações recebidas por Joseph Smith que estão registradas em Doutrina e Convênios Mórmon (D&C 19: 26–27; 28: 8; 32: 2) 6. Embora hoje muitos apologistas mórmons, e cada vez mais a própria Igreja SUD, tenham, com base em evidências antropológicas, arqueológicas e genéticas, se distanciado da ideia de que o Livro de Mórmon detalha a história dos nativos americanos 7 , é claro que lá era – e para muitos mórmons, continua sendo – a crença de que os nativos americanos são os descendentes vivos do povo descrito no Livro de Mórmon 8 . O primeiro contato com os povos indígenas foi motivado pelo interesse em compartilhar com eles o que os Mórmons acreditavam ser a história de seus ancestrais 9. A expansão posterior para a América Latina pode não ter sido impulsionada pela urgência de converter os “lamanitas”, mas os mórmons acreditavam que eles tinham uma mensagem especial para os ameríndios em todas as Américas – um registro único de seus ancestrais (embora isso seja menos enfatizado hoje) . Isso foi usado como uma ferramenta de proselitismo para aqueles de ascendência nativa americana até recentemente.

Os adventistas demoraram a lançar um programa evangelístico. Eles traçaram suas origens até o “Grande Desapontamento” de 1844, quando Cristo não retornou como o fundador William Miller havia predito, embora continuassem inicialmente a ver o retorno de Cristo como iminente. Uma vez que apenas Millerites eram elegíveis para tradução, mais divulgação era inútil 10 . No entanto, quando outros procuraram se juntar a eles, eles acabaram sendo persuadidos de que a porta para a salvação não havia se fechado e começaram a publicar a Present Truth e a recrutar outras pessoas ao seu redor 11. Seu pequeno número inicial tornava impossível espalhar sua mensagem no exterior. Eles se consolaram vendo a imigração para os Estados Unidos e Canadá como a solução de Deus para seu problema de levar o evangelho a “todo o mundo”, como Jesus havia ordenado: ele estava guiando representantes de “todas as nações” aos Estados Unidos para ouvir Deus mensagem de aviso final 12 . Quando os adventistas se organizaram formalmente entre 1861 e 1863, eles não fizeram nenhum esforço para estabelecer uma junta de missão estrangeira para evangelizar no exterior 13 .

No entanto, convertidos com laços e raízes estrangeiras mostraram-se ansiosos para compartilhar suas novas crenças com amigos e parentes no exterior: muitos enviaram publicações adventistas. Consequentemente, os líderes da igreja receberam pedidos de professores e começaram a ver como sua responsabilidade responder. Em 1869, eles criaram uma Sociedade de Missões Estrangeiras para responder a tais pedidos, quando parecia haver interesse significativo em ouvir a mensagem adventista 14 . Em poucos anos, por meio de sua profetisa, Ellen White, os líderes adventistas compreenderam que a missão deles era para todo o mundo 15Alguns dos primeiros pedidos de ajuda mais fortes vieram de pessoas na Suíça, que estavam tão ansiosas que enviaram um delegado à sede da Igreja para fazer seu pedido. A Conferência Geral respondeu enviando o primeiro missionário para lá em 1874 16 .

Os adventistas rapidamente espalharam sua atividade para a Alemanha e depois para muitas outras partes da Europa, da Grã-Bretanha à Rússia, da Noruega a Chipre, visto que muitos de seus convertidos tinham raízes naquele continente. No entanto, mesmo quando se espalharam pela Europa, eles também responderam a pedidos do Egito, Austrália e Nova Zelândia, África do Sul e partes da América Latina, Caribe, Ásia, Pacífico Sul e África. Em 1900, eles haviam estabelecido cabeças de ponte em todos os continentes e 20% de seus membros viviam fora da América do Norte 17 . A expansão levou o Adventismo a remodelar sua estrutura em 1903, quando criou formalmente a sede regional onde as decisões podiam ser tomadas prontamente. Alemanha, Grã-Bretanha, Austrália e África do Sul uniram-se à América do Norte como “bases domésticas” responsáveis ​​por encontrar missionários para regiões específicas18 . Essas missões lançaram em rápida sucessão, à medida que os pedidos se multiplicavam e os adventistas procuravam cobrir o mundo todo. Em 1921, 50 por cento dos adventistas estavam localizados fora da América do Norte 19 . Com o tempo, eles se expandiram gradualmente para os países mais pobres. Seu crescimento numérico permaneceu relativamente lento, pois a demanda nas sociedades pré-modernas era modesta, mas o serviço prestado por suas instituições educacionais e médicas lhes deu credibilidade e os posicionou para um crescimento rápido quando a demanda se acelerou durante a modernização em outras décadas 20 .

Charles Taze Russell, fundador dos Estudantes da Bíblia, um grupo renovador, começou a espalhar suas ideias em 1879 por meio da revista A Sentinela de Sião e Arauto da Presença de Cristo (“A Sentinela”), primeiras publicações do que viria a ser conhecido como Jeová Testemunhas 21 . Ele também publicou uma série de seis volumes conhecida como Studies in the Scriptures, muitas vezes chamada de Millennial Dawns ou Dawns, que ele considerava a chave para a compreensão da Bíblia. Russell incorporou a Sociedade Torre de Vigia de Zion em 1884; o nome foi posteriormente mudado para Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados da Pensilvânia (WTBTS). Seu propósito, de acordo com seu estatuto de 1884, era divulgar as verdades bíblicas por meio de livros, revistas, folhetos, panfletos e outros meios legais 22. Inicialmente, havia pouco evangelismo por parte dos membros. Russell usou colportores (vendedores da Bíblia) para vender seus livros e solicitar assinaturas para a Torre de Vigia 23 . Ele também usou “Peregrinos”, ou pregadores viajantes que eram funcionários da WTBTS, para fazer discursos em instalações alugadas por congregações locais para esse fim. Seus sermões semanais eram sindicalizados e, ao mesmo tempo, publicados em mais de 3.000 jornais, atingindo cerca de 15 milhões de pessoas 24 . Na época de sua morte em 1916, o movimento de Estudantes da Bíblia de Russell tinha seguidores em cerca de dez países diferentes, incluindo os Estados Unidos.

Joseph Franklin Rutherford, o consultor jurídico da Sociedade, assumiu a presidência após a morte de Russell. A ascensão de Rutherford à presidência levou ao conflito e, eventualmente, ao cisma. Ele defendeu o controle centralizado sobre os Estudantes da Bíblia e instituiu mudanças organizacionais, como eliminar a prática de Russell de governar a igreja local. Rutherford exigiu que os líderes congregacionais fossem indicados por ele. Essas e outras mudanças resultaram em numerosos cismas. Oito grupos de estudo bíblico cujas crenças e práticas estavam mais alinhadas às de Russell foram formados. A maioria desses grupos ainda existe hoje. Para distinguir o segmento que continuou a segui-lo, Rutherford os rebatizou de Testemunhas de Jeová em 1931.

Entrada na América Latina

Enquanto o evangelismo Mórmon na América Latina era esporádico antes do século XX, cerca de 4.000 Mórmons migraram para o México a fim de evitar processos por poligamia após a aprovação da Lei Edmunds de 1885, que proibiu a prática da poligamia nos Estados Unidos 25 . Muitos desses colonos retornaram aos Estados Unidos depois que os mórmons descontinuaram a prática da poligamia em 1890 e a baniram formalmente em 1905 26 . Alguns esforços de evangelismo começaram no México durante esses anos, mas esforços mais extensos e generalizados foram adiados até a década de 1950 27. Os mórmons começaram os esforços formais de proselitismo em muitos países mais tarde do que os adventistas e as Testemunhas por causa dessas condições e sua política de abster-se de evangelizar os países até que recebessem o reconhecimento formal 28 .

Os adventistas foram motivados a evangelizar na América Latina pelo que eles agora viam como a comissão dada por Deus para transmitir sua mensagem globalmente. Visto que eles acreditavam que somente eles eram o “remanescente” de Deus e a pregação de todos os outros grupos era incompleta e, portanto, falsa, os adventistas procederam com energia e comprometimento. Os membros agindo independentemente do Conselho de Missões Estrangeiras para “compartilhar a Mensagem Adventista” iniciaram os primeiros contatos com quase todos os países da América Latina. Alguns tinham laços pessoais com a América Latina; outros fizeram disso seu foco. Alguns optaram por se tornar “missionários de navios”, persuadindo capitães de navios a pegar um pacote de publicações adventistas e jogá-lo no cais, na esperança de que fossem encontrados e distribuídos. Por exemplo, um residente da Guiana Inglesa, vendo tal pacote em 1883, compartilhou o conteúdo com amigos, alguns dos quais foram persuadidos, escreveram para mais e solicitaram um professor; o Conselho da Missão respondeu enviando um pastor e um colportor, que chegaram em 1887.

Em outros casos, os imigrantes se converteram nos Estados Unidos e depois voltaram para casa para compartilhar sua nova fé. Um deles voltou para as ilhas da baía de Honduras em 1885. Quando um missionário a seguiu lá em 1891, e uma oferta de toda a igreja forneceu-lhe uma escuna de 15 metros, aquele navio tornou-se o meio pelo qual o adventismo se espalhou para a costa de língua inglesa e comunidades insulares de lá até a Venezuela. Outros imigrantes americanos enviaram livros adventistas a seus parentes e amigos com resultados semelhantes – por exemplo, um pacote enviado à Jamaica em 1889 resultou em pedidos de mais publicações que atraíram colportores para lá. Um pastor o seguiu em 1893, e a primeira congregação foi organizada em 1894; em 1903, havia 1.200 membros na ilha. Em outros casos,

Os adventistas não estavam preparados linguisticamente para o trabalho difundido em países de língua espanhola e portuguesa quando seu novo Conselho de Missões Estrangeiras começou a operar em 1889. Embora os colportores tenham sido os primeiros adventistas a entrar em muitos países, eles foram inicialmente limitados porque os adventistas não tinham publicações em espanhol ou português até 1899 e 1900. Conseqüentemente, eles tinham como alvo pessoas de língua inglesa, alemã e francesa, dependendo do país. Contatos feitos por meio de publicações alemãs foram o motor que levou à fundação das primeiras igrejas adventistas na Argentina (1894), Chile (1895) e Brasil (1896); Publicações em inglês em Honduras (1891), Jamaica e Cidade do México (1893); e publicações francesas no Haiti (1907). Mais tarde, colportores com publicações espanholas abriram Cuba (1905), Venezuela (1911), Equador (1912),29 .

O adventismo cresceu mais rápido inicialmente no Caribe de língua inglesa (Jamaica). Os conversos de língua alemã estabeleceram uma base importante para o adventismo no sul do Brasil, Argentina e Chile. Assim que as publicações em espanhol e português se tornaram disponíveis, o adventismo inicialmente cresceu mais rápido em Porto Rico, Cuba e República Dominicana e, mais tarde, no México, América Central e América do Sul, especialmente Peru, sul do México e Brasil. Por volta de 1920, o adventismo naquela região havia se tornado claramente 30 latinos. Os adventistas foram estabelecidos em quase toda a América Latina décadas antes dos mórmons e das Testemunhas: uma vez estabelecidos em um país, eles persistiram e cresceram. Em 1940, quando eles estavam ativos em todos os países, exceto na Guiana Francesa, seu número oficial de membros batizados era 59.940, em comparação com 5.153 mórmons (4.307 dos quais estavam no México) e 1.838 “publicadores” de Testemunhas 31 .

A entrada de Testemunhas de Jeová na América Latina foi, como a dos adventistas, não devido a uma urgência teológica especial, mas ao desejo geral de divulgar seus ensinamentos e foi impulsionada em grande parte pela atividade de colportores e peregrinos. As congregações estabelecidas durante os anos de Russell permaneceram pequenas. Eles só começaram a crescer em número quando Rutherford enfatizou a ideia de que a membresia incluía a obrigação de participar da distribuição de seus livros e de usá-los como fonte de material para ensinar outras pessoas sobre o que a Bíblia tinha a dizer. Os colportores foram renomeados como Pioneiros em 1931 32 . O serviço de Pioneiro Especial foi instituído em 1937 33 . Eles foram chamados assim porque entraram em um novo território, e esperava-se que trabalhassem em tempo integral no serviço de campo 34. As filiais em um país freqüentemente eram responsáveis ​​pelo trabalho em novos territórios de missão e enviavam pioneiros para desenvolver congregações ali.

A Tabela 22.1 ilustra a entrada de Mórmons, Adventistas e Testemunhas de Jeová na América Latina. Para cada país, são fornecidas duas datas – a data em que um país foi inserido e quando uma presença permanente foi estabelecida nele. A entrada inicial inclui eventos como a mudança de um membro do grupo para lá ou uma visita de um missionário. Uma presença estabelecida é tipicamente algum tipo de organização permanente, como a primeira congregação ou missão organizada naquele país. Incluímos as duas datas porque a entrada em um país é mais um processo do que um evento, já que leva tempo para um grupo religioso se firmar.

Tabela 22-1

Os padrões variam de grupo para grupo. Em geral, os adventistas foram os primeiros a se estabelecerem, seguidos pelas Testemunhas e depois pelos mórmons. Os adventistas foram estabelecidos em vinte e quatro países entre 1887 e 1922; Suriname e Guiana Francesa vieram depois. Embora os mórmons tenham entrado no México antes dos adventistas entrarem em qualquer país, eles não entraram em outro país até 1925. As Testemunhas, depois de se estabelecerem em quatro países em 1923-1924, expandiram-se rapidamente entre 1930 e 1947, quando acrescentaram mais vinte e um países. Depois de entrar no México em 1879, os mórmons adicionaram mais dois países em 1925 e 1930, e então mais vinte e dois países de forma bastante estável ao longo de quarenta e oito anos de 1941 a 1989. Eles finalmente se estabeleceram em Cuba em 2012.

A situação atual na América Latina

Compreender a situação atual dos Mórmons, Adventistas e Testemunhas de Jeová na América Latina requer uma compreensão clara de uma série de fatores 35, mas dois deles são particularmente importantes. Primeiro, os três grupos diferem em como conduzem evangelismo e evangelismo. Em segundo lugar, cada um deles conta os membros de maneiras marcadamente diferentes, o que torna extremamente difícil comparar as estatísticas de seus membros. Discutimos isso um a um.

Extensão e Evangelismo

A adequação das estratégias de divulgação às culturas onde são empregadas tem uma influência importante no crescimento. Tanto os Mórmons quanto as Testemunhas de Jeová usam principalmente abordagens de porta em porta como sua estratégia principal, sendo seu objetivo organizar estudos com os ocupantes que resultarão em batismos. Essas são abordagens essencialmente do tipo “tamanho único”. Os adventistas, em contraste, empregam uma variedade de abordagens.

Os esforços de proselitismo mórmon mudaram com o tempo, mas hoje são uniformes em todo o mundo. Seus primeiros missionários eram geralmente homens adultos casados, que normalmente viajavam sozinhos, pregando para aqueles que os ouviam e contando com a generosidade daqueles que encontravam para hospedagem e alimentação 36 . Com o tempo, esse padrão mudou e, em meados do século vinte, o evangelismo mórmon foi amplamente conduzido por homens jovens e solteiros, por períodos específicos de tempo (geralmente dois anos) 37 . Além de formalizar quem servia em missões, a abordagem que os missionários usavam para compartilhar sua mensagem também foi regulamentada, levando à uniformidade em como os missionários contatavam as pessoas, compartilhavam as crenças mórmons com eles e até mesmo no que os missionários usavam .. Várias modificações adicionais ocorreram mais recentemente. As jovens mulheres mórmons foram autorizadas a servir missão, embora com uma idade um pouco mais avançada (até 2012 tinha 21, mas agora tem 19; para os homens era 19 até 2012, mas agora tem 18) 39 . As missionárias Mórmons servem por dezoito meses em vez de vinte e quatro. Além disso, casais idosos e aposentados podem servir em uma missão.

Os colportores adventistas também iam de porta em porta. No entanto, as estratégias adventistas sempre foram muito mais variadas. Onde surgia interesse, isso geralmente resultava em reuniões de “colheita” e, por fim, em estudos bíblicos em lares ou classes que geralmente duravam muitos meses. Os adventistas normalmente abriam escolas primárias logo depois de organizar igrejas e, freqüentemente, clínicas. Seu objetivo era atender às necessidades das pessoas, demonstrar e ensinar seu estilo de vida e crenças e ancorar as comunidades que formaram. As escolas foram abertas aos filhos dos membros, para os fundar na fé, e também a outros, para que pudessem espalhar a sua fé. Escolas secundárias, faculdades e hospitais foram acrescentados à medida que o adventismo se expandia. Em 2011, os adventistas tinham 29 universidades e faculdades, incluindo duas com escolas de medicina e odontologia, 603 escolas secundárias e 1, 060 escolas primárias na América Latina; a matrícula de alunos totalizou 403.101. Eles também patrocinaram 27 hospitais e 17 clínicas40 . A América Latina foi a primeira região no mundo em desenvolvimento onde os adventistas transferiram a liderança local para os nacionais. No final da década de 1930, esses líderes iniciaram uma grande mudança no enfoque evangelístico, das profecias bíblicas aos benefícios de saúde familiar, pessoal e social 41 . O número de batismos posteriormente dobrou e a nova abordagem se espalhou amplamente.

Com o tempo, os adventistas ficaram mais ansiosos para experimentar novos métodos de evangelismo. Eles começaram a fazer transmissões de rádio regulares nos Estados Unidos em 1930, e isso foi copiado rapidamente na América Latina. Eles começaram a usar a televisão logo após a Segunda Guerra Mundial. Em 1971, eles começaram a transmitir no rádio de ondas curtas. Enquanto isso, seu evangelismo público tornou-se cada vez mais diversificado, indo de reuniões locais apresentando pastores ou leigos como oradores a transmissões internacionais por satélite com tradução instantânea de evangelistas profissionais 42 . A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), formada em 1956 e amplamente financiada por governos, tornou-se uma presença humanitária significativa na América Latina 43. Em 1966, os adventistas estabeleceram um Instituto de Missão Mundial em reconhecimento à alta demanda que apareceu em muitas ex-colônias. O objetivo era treinar missionários para serem culturalmente cientes, em contraste com sua abordagem anterior de “tamanho único” 44 .

A trajetória de expansão das Testemunhas de Jeová foi um pouco diferente daquela dos mórmons e adventistas. O foco inicial do fundador dos Estudantes da Bíblia foi a divulgação, embora possa ter sido mais sobre a venda de livros e panfletos do que para ganhar conversos. Mesmo assim, os primeiros Estudantes da Bíblia dependiam muito de colportores e depois de pioneiros para divulgar sua mensagem. Com o tempo, o foco mudou para fazer com que os membros fizessem o proselitismo, e isso eventualmente – na década de 1940 – tornou-se um requisito. Depois que o nome foi mudado para Testemunhas, eles também empregaram anúncios de rádio e outros meios de comunicação em meados do século vinte e abriram uma escola especificamente para treinar missionários, mas seu foco permaneceu no proselitismo de porta em porta pelos membros leigos.

Provavelmente, as testemunhas são mais conhecidas por seu ministério de porta em porta, embora os outros dois grupos também utilizem essa estratégia. O objetivo desses esforços para todos os três grupos é iniciar os estudos e ganhar novos conversos. Cada grupo fornece seus próprios materiais de estudo extra-bíblicos e, em seguida, utiliza seletivamente as escrituras para textos de prova. Os estudos adventistas e de testemunhas geralmente duram mais do que os estudos mórmons; Os mórmons tendem a recomendar o batismo antes que os convertidos conheçam algumas das crenças mais centrais e peculiares 45 .

Todos os três grupos também realizam cultos semanais voltados para o fortalecimento e reforço das crenças dos membros, mas esses serviços diferem substancialmente. Os mórmons têm um bloco de reuniões de três horas aos domingos (duas horas a partir de 2019) com três componentes – uma reunião combinada para todos os membros que inclui sermões de membros leigos com canto; a distribuição do sacramento ou Ceia do Senhor; e dois blocos de Escola Dominical, divididos por idade e sexo, que se alternam semanalmente a partir de 2019. As crianças assistem ao serviço sacramental com os pais, mas são ensinados separadamente durante os outros dois blocos; cada bloco dura cerca de uma hora. Há atividades adicionais durante a semana, bem como a expectativa de que os membros leiam as escrituras e estudem materiais aprovados produzidos pelo grupo – como revistas e livros – regularmente.

Os serviços adventistas – no sábado, não no domingo – incluem um sermão de trinta a quarenta minutos, com hinos e coro ou música solo. Existem também classes da Escola Sabatina, com divisões para todas as faixas etárias. Os adventistas são incentivados a estudar independentemente materiais aprovados, como a Escola Sabatina Trimestral, que explora um tema específico para um trimestre. Para as Testemunhas de Jeová, todos os domingos há um discurso público de trinta minutos proferido por um ancião, bem como um estudo de uma hora de perguntas e respostas da Torre de Vigia de um artigo recente da Torre de Vigia. Os que respondem o fazem parafraseando as respostas impressas. Esse formato de perguntas e respostas começou no final da década de 1930 46 .

Os serviços de testemunhas diferem dos mórmons porque não há separação por idade; as crianças frequentam as mesmas reuniões que os adultos e espera-se que sejam ativas no ministério de porta em porta, exceto durante o horário escolar. Há uma distribuição anual, em vez de semanal, da Ceia do Senhor, compartilhada por alguns selecionados. Os serviços de testemunhas também são únicos, pois os anciãos não podem se desviar dos planos de aula autorizados. Instrutores mórmons e adventistas também são desencorajados a fazê-lo, mas freqüentemente recorrem a fontes externas para complementar as aulas.

Existem semelhanças e diferenças adicionais entre as três religiões. As Testemunhas são incentivadas a restringir sua associação a outras Testemunhas 47 , a não se envolver em atividades “mundanas” e a passar o máximo de tempo possível na obra de pregação 48 . Para adventistas e mórmons, que não são orientados especificamente a se distanciarem de não-membros, seus estilos de vida – isto é, proibições de alimentos e atividades – freqüentemente têm o mesmo efeito de encorajar fortes laços dentro do grupo. Também não há exigência de evangelismo regular e formal para leigos adventistas e mórmons, a fim de serem considerados membros da religião. Todos os três grupos religiosos incentivam os membros a se casar com membros.

Todos os três grupos acompanham os membros que reduzem sua frequência às reuniões semanais, mas as Testemunhas de Jeová são as mais estridentes. Se alguém perder uma reunião, outra Testemunha ligará e perguntará o motivo. Se as reuniões são freqüentemente omitidas ou as horas gastas na obra de pregação diminuem, os anciãos farão visitas de “pastoreio” para descobrir o problema e ver o que pode ser feito para reacender o interesse. Todas as três religiões policiam seus membros com a ameaça de “dissociação” ou excomunhão, com base na adesão aos ensinamentos e políticas da religião. Os membros que violam os códigos morais – ou para Testemunhas, aqueles que questionam a liderança, fumam ou trabalham para o exército – e não estão arrependidos podem ser “desmembrados” ou excomungados. Esta prática diminuiu nos últimos anos entre os mórmons e adventistas, mas ainda é estritamente aplicado pelas Testemunhas. As testemunhas também são o único grupo a encorajar a rejeição de membros desassociados ou insatisfeitos – uma prática que é, entre outras ações das Testemunhas, fortemente criticada por ex-membros49 .

As mulheres constituem a maioria dos membros ativos de todos os três grupos, portanto, a abertura de cada grupo às contribuições e atividades das mulheres tem um impacto importante em suas estratégias e crescimento. O corpo governante das Testemunhas de Jeová é exclusivamente masculino e as mulheres não são elegíveis para liderar congregações ou, desde 1986, frequentar aulas de Gileade, que oferecem treinamento avançado em pregação e evangelização, a menos que seus maridos também estejam matriculados; no entanto, eles são proeminentes entre aqueles que dão testemunho de porta em porta. Em 2013, foi fundada a Escola para Evangelizadores do Reino, que aceita mulheres solteiras 50 .

Da mesma forma, a maioria dos missionários Mórmons são homens, mas as mulheres também servem. As mulheres estão ausentes dos níveis mais altos da hierarquia Mórmon e da liderança congregacional, mas desempenham papéis importantes na manutenção das congregações localmente .. Aqui, os adventistas são a exceção que confirma a regra. A profetisa adventista Ellen White era uma mulher e, durante sua vida, muitas vezes serviram como oficiais, pastoras e evangelistas. No entanto, a partir de 1915, quando White morreu, até 1970 as mulheres foram colocadas em segundo plano. Desde então, no entanto, os adventistas gradualmente abriram mais espaço para as mulheres novamente. As mulheres são nomeadas anciãs de congregações desde os anos 1970; mulheres leigas cada vez mais conduzem séries evangelísticas na América Latina; o número de mulheres que frequentam seminários e servem como pastoras, capelãs e líderes departamentais tem aumentado continuamente 52 .

Estatísticas de sócios

Hoje, todos os três grupos religiosos têm uma presença significativa na América Latina, com o total de membros listado na Tabela 22.1. No entanto, esses dados não são facilmente comparáveis, pois cada grupo usa critérios diferentes na contagem de aderentes.
Os mórmons contam os membros batizados, mas também os “filhos registrados” – filhos mais novos abençoados quando bebês em uma cerimônia na igreja. Nos Estados Unidos, eles podem representar até 15 por cento dos membros 53. A idade de batismo para crianças criadas em famílias mórmons é fixada firmemente em oito anos, e os nomes das crianças que completam nove anos sem serem batizados são removidos. No entanto, os Mórmons não fazem nenhuma tentativa de remover membros adultos ausentes e inativos de suas listas, e o paradeiro de um grande número de membros listados é desconhecido. Na verdade, é política Mórmon manter os nomes dos membros ausentes em suas listas até que eles atinjam a idade de 110 anos, para evitar o risco de remover qualquer um que possa estar ativo, embora aparentemente desaparecido. A maioria deles está sem dúvida inativa ou morta, e muitos provavelmente não se consideram mais mórmons 54 .

Os adventistas contam todos os membros batizados, mas omitem as crianças não batizadas. A idade em que batizam seus filhos varia amplamente com a região geográfica; na América Latina, a idade típica para o batismo é entre dez e doze anos 55. É política adventista eliminar as listas de membros que não mais afirmam ser adventistas ou que não podem ser localizados. Eles acreditam que estatísticas precisas são importantes para sua credibilidade. Quando ficou claro no início do século XXI que as listas de membros haviam se tornado exageradas durante as décadas anteriores, quando o rápido crescimento era o foco principal, a Associação Geral lançou uma campanha lembrando as organizações locais de auditarem suas listas para garantir sua precisão. Esses esforços levaram a reduções substanciais no número de membros relatados em alguns países. Por exemplo, os líderes adventistas no Brasil removeram os nomes de 750.000 membros desaparecidos e inativos de suas listas entre 2006 e 2010, enquanto o número de membros na Bolívia e Equador foi reduzido em mais de 50 por cento.

As testemunhas usam o critério mais rigoroso, contando apenas “publicadores” – aqueles que relatam testemunho regular a não membros. Eles excluem membros batizados que não estão testemunhando regularmente, mas incluem filhos e conversos que entram na categoria de publicadores pouco antes do batismo 56 . Seu Anuário lista editoras de “pico” e “média”. Este estudo usa os últimos porque são mais representativos.

Devido a essas diferenças na coleta de dados e ao fato de que a retenção de membros difere entre os três grupos, é instrutivo comparar as estatísticas oficiais de cada grupo com o número de pessoas que se identificam com eles nos relatórios de censo disponíveis da região 57 . Embora os entrevistados do censo não frequentem necessariamente o culto ou se envolvam em outras atividades do grupo, suas respostas indicam um apego à identidade religiosa específica. Além disso, ao contrário dos registros oficiais dos grupos, estes são estritamente comparáveis. A Tabela 22.2 compara relatórios de censo recentes com membros / editores oficiais, usando dados do mesmo ano do censo em cada caso.

Dados relevantes do censo estão disponíveis para apenas sete países da região. Os dados dos sete relatórios do censo mostram padrões semelhantes em um grau notável. Isso é revelado na semelhança das razões entre o censo e os totais oficiais para cada grupo em cada país. Uma proporção de 1,00 indicaria que os totais de ambas as medidas são iguais. No entanto, cada um dos três grupos religiosos tem proporções muito diferentes, que ocorrem de forma consistente em todos os censos. Destes, derivamos uma proporção para cada grupo, derivada da ponderação de todos os dados disponíveis.

Tabela 22-2

A proporção de Testemunhas foi de 2,15, indicando que mais de duas vezes mais pessoas se identificam como Testemunhas nos dados do censo do que são listadas como publicadores. Esses dados mostram que muitos que não são publicadores ativos continuam a se identificar como Testemunhas de Jeová, pelo menos quando são questionados sobre sua religião. Eles também incluem crianças que ainda não estão publicando e provavelmente também indicam que algumas pessoas que estudaram bastante com as Testemunhas de Jeová se identificam com o grupo sem (ainda) se tornarem publicadores ou serem batizadas.

A proporção adventista, 1,15, é parcialmente devido aos censos contando crianças pequenas que não aparecem nos registros da igreja. No entanto, dada a juventude e a fertilidade dos membros adventistas na América Latina, esperaríamos que a proporção fosse um pouco maior do que 1,15. No entanto, a proporção geral oculta duas das razões incluídas na Tabela 22.2, as de Belize e Paraguai, onde seus membros oficiais são claramente exagerados em relação aos dados do censo. Esta discrepância indica que os líderes adventistas lá, como em alguns outros países, ainda não auditaram suas listas.

A proporção de mórmons é muito baixa, 0,23. Isso indica que o número de pessoas que se identificam como mórmons nesses censos é apenas cerca de um quarto das pessoas nas listas da igreja. Visto que os mórmons contam os filhos pequenos de membros entre suas estatísticas oficiais de filiação, isso sugere que as descobertas de pesquisadores sobre perdas rápidas de até 75% das pessoas batizadas em alguns países da América Latina são de fato generalizadas 58 . A proporção de mórmons está em nítido contraste com aqueles de Testemunhas e Adventistas, indicando que os dados de membros Mórmons estão grosseiramente inflados.

Se assumirmos que as proporções derivadas da comparação da identidade religiosa, conforme encontradas nesses sete relatórios do censo com os dados oficiais também valem para os outros países da região, podemos estimar o total de novos aderentes para cada um dos grupos para toda a região em 2011 com base nos dados da Tabela 22.1. As testemunhas aumentaram drasticamente de 2.488.769 publicadores para 5.350.853 adeptos; Os mórmons diminuíram drasticamente de 5.822.244 membros listados para apenas 1.339.116 aderentes; e os adventistas aumentam mais modestamente de 5.348.282 para 6.150.524.

Que tipo de pessoa cada um dos grupos religiosos busca, quem eles batizam e a quem eles mantêm? Perfis sociais contrastantes ajudam a explicar a dinâmica por trás dos dados apresentados até agora. Na seção a seguir, utilizamos dados dos relatórios detalhados dos censos mexicanos de 2000 e 2010 para examinar mais a fundo as características desses três grupos religiosos.

Embora todos os grupos tenham adeptos cobrindo toda a gama, desde nenhuma educação até graduação universitária e além, suas concentrações diferem muito: os mórmons são os mais educados, os adventistas os menos educados. Em 2010, 48,2 por cento dos adventistas não tinham ou tinham apenas alguma educação elementar; 48,2% das Testemunhas de Jeová completaram o ensino fundamental ou algum ensino médio; e 58,0 por cento dos mórmons tinham educação secundária ou universitária. O fato de os mórmons terem a educação mais alta é inesperado, dada a observação de Gooren de que seus convertidos incluíam uma alta proporção de pessoas pobres 59. Isso sugere que a retenção daqueles desta classe foi especialmente fraca. Por outro lado, os adventistas têm um grande sistema paroquial de educação em toda a América Latina. Essas instituições disponibilizam educação e empregos para os membros, enquanto os outros grupos não têm nada disso. Portanto, pode-se esperar que os adventistas sejam muito mais educados do que revelam essas estatísticas. Por outro lado, as Testemunhas de Jeová há muito incentivam seus jovens a limitar sua educação e a dedicar seu tempo ao testemunho. Portanto, é muito surpreendente encontrá-los mais educados do que os adventistas. Existem contrastes paralelos entre a renda média recebida pelos adeptos dos três grupos. No censo mexicano de 2010, a média dos mórmons ganhava mais de três vezes a média dos adventistas e quase o dobro da média das Testemunhas em 2010.

As diferenças de escolaridade e renda estão relacionadas ao local onde os adeptos dos três grupos estão concentrados. Os mórmons mexicanos estão concentrados especialmente na região Central, que inclui a Cidade do México e, em menor medida, nas prósperas regiões Nordeste e Noroeste. As testemunhas têm um padrão semelhante, embora menos na região Central do que os mórmons. Por outro lado, mais de três quartos dos adventistas estão concentrados nas regiões rurais e montanhosas do Sul e Sudeste. Testemunhas e mórmons também estão bem representados lá, mas sua concentração é apenas cerca de um terço da dos adventistas. Os adventistas são muito mais rurais do que os outros, com 52,9 por cento de seus adeptos vindos de comunidades com menos de 2.500 pessoas. Uma grande porcentagem de adventistas fala línguas indígenas,

Os adventistas tiveram a menor média de idade no censo de 2010, enquanto as Testemunhas de Jeová tiveram a maior. Todos os três têm proporções ligeiramente maiores de mulheres do que a população mexicana em geral. Curiosamente, as taxas de fertilidade diferem do que se poderia esperar com base nos dados dos Estados Unidos: os mórmons tinham as taxas de fertilidade mais baixas, enquanto os adventistas tinham as mais altas. Isso sugere que o status socioeconômico e a localização rural são preditores mais fortes das taxas de fertilidade do que os ensinamentos religiosos e as culturas.

Como podemos explicar esses perfis contrastantes? Os missionários Mórmons geralmente estão estacionados em áreas urbanas, que normalmente têm populações diversas. Freqüentemente, eles se concentram nos residentes pobres porque desejam poder relatar o batismo. Muitas vezes, elas respondem positivamente à curta série de visitas de encantadores jovens missionários. No entanto, depois que estes últimos se mudam, eles muitas vezes se sentem desconfortáveis ​​em congregações com membros prósperos que não os nutrem porque os recém-chegados parecem muito diferentes e eles esperam que estes, como muitos antes deles, logo desistam. Ou seja, a maioria dos conversos pobres desiste, mas os poucos conversos com status socioeconômico mais alto têm maior probabilidade de se sentirem confortáveis ​​e criarem raízes.

As testemunhas também se concentram principalmente nas áreas urbanas. Aqueles com quem estudam com sucesso precisam de certo grau de educação a fim de serem capazes de digerir sua doutrina e manter o interesse em uma longa série de estudos. Isso se torna visível no nível educacional e na renda dos aderentes, embora as Testemunhas de Jeová tendam a desencorajar seus jovens a continuar seus estudos.

As razões para o baixo status socioeconômico dos adventistas são complexas. Os primeiros colportores em toda a América Latina normalmente trabalhavam em cidades por causa da facilidade de viajar e se mudar de um cliente potencial para outro. No entanto, os adventistas estão muitas vezes concentrados em áreas rurais e pequenas cidades – em parte porque, suspeitando dos males urbanos, seus missionários normalmente optam por concentrar seus esforços, incluindo suas instituições médicas e educacionais, e em parte porque muitas vezes provaram ser especialmente bem-sucedidos em alcançar pessoas razoavelmente pobres que esperam melhorar sua situação, seja aqui ou no mundo por vir. Na verdade, a pregação adventista e a existência de suas instituições são tipicamente voltadas para atrair essas classes,60 . Conseqüentemente, muitos membros não podem arcar com os custos de uma educação adventista. Portanto, não é surpreendente que no México em 2010, apenas 59,9 por cento dos alunos matriculados nas escolas adventistas eram adventistas ou de famílias adventistas.

Não fomos capazes de obter o nível de detalhe de nenhum outro censo que temos dos censos mexicanos. No entanto, os dados e observações disponíveis indicam que padrões semelhantes ocorrem em toda a América Latina. De fato, embora as faculdades e universidades adventistas continuem a elevar alguns jovens adventistas à classe média em quase todos os lugares, a proporção de alunos adventistas em suas 1.692 escolas, faculdades e universidades em toda a América Latina foi de apenas 36,7 por cento em 2011, o que sugere que no geral Os adventistas em outras partes da região são ainda mais pobres do que os do México 61 .

Crescimento futuro

Outra área de pesquisa recente sobre esses três grupos religiosos na América Latina tem sido considerar seu crescimento passado e o que esse crescimento pode indicar para crescimento futuro. O crescimento Mórmon atraiu mais atenção, e algumas estimativas do crescimento futuro dos Mórmons, que se basearam em suposições errôneas e estimativas estatísticas pobres, projetaram o crescimento no futuro por quase um século e sugeriram que poderia haver centenas de milhões de Mórmons em um futuro não muito distante 62 . Eles também chegaram a conclusões semelhantes sobre o provável crescimento futuro de Testemunhas 63. Essas projeções assumiram que o crescimento futuro desses grupos refletirá seu crescimento passado, uma suposição que ignora o contexto, os fatores externos e internos e o que se sabe sobre o crescimento populacional em geral.

Dados os problemas de desalinhamento dos dados relatados oficialmente com os dados do censo, os estudiosos podem questionar se os números oficiais de membros têm alguma relevância. Reconhecemos os problemas com os dados de associação, mas presumimos que sejam consistentes ao longo do tempo. Se essa suposição estiver correta, as tendências de crescimento implícitas por essas estatísticas provavelmente são válidas, embora os próprios números absolutos sejam questionáveis.

Usamos as estatísticas oficiais para descrever o crescimento histórico de cada grupo, começando com os primeiros anos para os quais temos dados, e continuando até 2011. Devido a limitações de espaço, nos concentramos em apenas três dos países, embora combinados eles representem um porcentagem muito grande de membros de Mórmons, Adventistas e Testemunhas de Jeová na América Latina. Coletivamente, México, Brasil e Chile continham 53 por cento, 40 por cento e 61 por cento dos membros oficiais de Mórmons, Adventistas e Testemunhas na América Latina em 2011.

O crescimento é comumente definido como mudança ao longo do tempo. Essa mudança pode ser facilmente calculada em uma base anual, simplesmente subtraindo o número relatado em qualquer ano do número relatado no ano seguinte. Isso mostra que, embora haja uma tendência geral com alguma variação entre os anos, há anos em que a variação é tão grande que a precisão dos dados de filiação é questionável. Portanto, achamos apropriado submeter os dados de sócios a um processo de suavização.
A função de suavização que melhor se ajusta aos dados foi LOESS, ou suavização de gráfico de dispersão com peso local. LOESS requer a entrada de uma constante de suavização. Valores pequenos resultam em uma linha de tendência que acompanha de perto os dados reais, enquanto valores maiores resultam em uma linha de tendência que é muito mais suave. Escolhemos valores para a constante de suavização no intervalo de 0,2–0,3. O crescimento calculado a partir da associação prevista com o crescimento razoavelmente compatível calculado a partir dos dados reais, mas os valores erráticos em alguns anos foram muito mais discretos.

A suavização dos dados de membros adventistas para os países do Brasil e Chile foi particularmente complexa. Auditorias de membros, que revelaram que o número de membros estava inflado, foram feitas recentemente em ambos os países. Como não houve nenhuma tentativa de correção para os anos anteriores nos dados oficiais de filiação, a trajetória de filiação para ambos os países atinge o pico por volta de 2005, diminui no (s) ano (s) da auditoria e, em seguida, aumenta novamente. Assumimos que esse padrão é um artefato do processo de auditoria, em vez de uma descrição da trajetória real, e tentamos reconstruir uma trajetória que eliminou os picos, mas fez uma transição suave dos anos anteriores a eles, passando pelos pontos de dados pós-auditoria. Para fazer isso, tivemos que descartar alguns dos dados relatados. Em seguida, ajustamos uma função de crescimento aos dados, escolher a função de melhor ajuste com base na que deu o menor quadrado médio residual (RMS). A função de Gompertz de três parâmetros foi a que melhor se ajustou ao Brasil, enquanto a função logística de quatro parâmetros foi a que melhor se ajustou ao Chile. As Figuras 22.1, 22.2 e 22.3 mostram o crescimento dos três grupos em cada um desses países ao longo do tempo, desde quando foram estabelecidos até 2011. As taxas de crescimento mostradas nas Figuras 22.1-22.3 são a taxa de crescimento dependente do ano, que é uma taxa composta de crescimento anual que eleva o número de sócios em qualquer ano ao número de 201164 .

Figura 22-1

Figura 22-2

Figura 22-3

Vários pontos são evidentes para o Brasil. O crescimento dependente do ano para os adventistas mostra a menor variação. O crescimento adventista tem caído constantemente desde 1960; a taxa mais recente é de 3,8%. Tanto para Mórmons quanto para Testemunhas de Jeová, as taxas iniciais eram muito mais altas, mas o declínio foi mais acentuado. As taxas de mórmons parecem estar aumentando desde a primeira década dos anos 2000, mas ainda não se sabe se isso é temporário. Eles também aumentaram de 1972 a 1978 e caíram drasticamente até os primeiros anos da década de 2000. Com base na tendência de longo prazo, é razoável concluir que eles provavelmente cairão novamente no futuro. Embora as taxas dependentes do ano de todos os três grupos permaneçam acima do crescimento da população dependente do ano, as diferenças estão diminuindo.

A Figura 22.2 conta essencialmente a mesma história para o Chile, com uma exceção. A exceção é que a taxa de crescimento anual para 2010–2011 convergiu essencialmente com a taxa de crescimento populacional de 0,9 por cento para o mesmo período. O crescimento mórmon no último ano é de 1,0% e o crescimento das Testemunhas é ligeiramente maior, 1,3%. Isso pode ser um reflexo da crescente secularização no Chile, que reduziu a demanda por essas religiões 65 .

A Figura 22.3 conta uma história ligeiramente diferente para o México. As taxas de dependentes do ano para adventistas em 1895 eram quase tão altas quanto para mórmons e Testemunhas de Jeová em seus anos de pico. Os adventistas permaneceram na faixa de taxa de crescimento de 6,5-7,0 por três décadas, começando em 1943, e lentamente caíram para 2,6 por cento em 2001. Os mórmons entraram no México no final de 1800 em grande parte para evitar processos por poligamia, e o alcance no México foi limitado, como se fosse na maior parte da América Latina durante a primeira parte do século XX. No entanto, aumentou lentamente e atingiu seu pico na década de 1950. O padrão representado na Figura 22.3 também é um reflexo da função de suavização e dos cálculos de crescimento. Para os mórmons, a taxa de crescimento dependente do ano aumentou para 1950 porque eles haviam se estabelecido em apenas 30% da América Latina naquela época e o número era pequeno. Depois desse ponto, o número de membros aumentou o suficiente em relação ao número de membros de 2011 que a taxa de crescimento diminuiu. As tendências de crescimento das Testemunhas de Jeová são semelhantes às de outros países. Para todos os três grupos, o crescimento diminuiu até a década de 1990 e início de 2000. No entanto, ao contrário do Chile e do Brasil, parece que houve uma ligeira reversão nas taxas de crescimento no México desde o início dos anos 2000. Resta ver se as taxas de crescimento ligeiramente mais altas continuarão. o crescimento diminuiu até a década de 1990 e início de 2000. No entanto, ao contrário do Chile e do Brasil, parece que houve uma ligeira reversão nas taxas de crescimento no México desde o início dos anos 2000. Resta ver se as taxas de crescimento ligeiramente mais altas continuarão. o crescimento diminuiu até a década de 1990 e início de 2000. No entanto, ao contrário do Chile e do Brasil, parece que houve uma ligeira reversão nas taxas de crescimento no México desde o início dos anos 2000. Resta ver se as taxas de crescimento ligeiramente mais altas continuarão.

Os leitores notarão que a taxa de crescimento dependente do ano para todos os três grupos em todos os três países – e tendências semelhantes que são observáveis ​​na maioria dos outros países da América Latina – têm convergido para as taxas de crescimento populacional de seus respectivos países. Isso sugere que o crescimento desses três Cristianismos alternativos está diminuindo substancialmente desde seus ápices de crescimento nas últimas décadas. Os esforços de divulgação estão resultando em menos conversões em relação ao tempo gasto 66. As taxas de crescimento atuais estão alinhadas com as taxas de crescimento da população. Isso pode não indicar necessariamente que o crescimento atual e futuro virá da retenção da prole, uma vez que há evidências de que muitos jovens estão deixando esses três grupos religiosos. O que provavelmente sugere são duas coisas. Primeiro, alguns descendentes são retidos e algumas pessoas são convertidas, o que, combinado, leva a uma taxa de crescimento próxima à taxa de crescimento populacional. Em segundo lugar, tanto o crescimento populacional quanto o crescimento desses três grupos religiosos estão provavelmente relacionados ao desenvolvimento 67; níveis mais elevados de desenvolvimento social reduzem ambas as taxas de crescimento. Em contraste, então, com outras projeções de crescimento para Mórmons, Adventistas e Testemunhas, acreditamos que seu período de rápido crescimento acabou – provavelmente o resultado de muitos desses países passando pela transição secular 68 – e que sua trajetória de adesão em latim A América e outros lugares irão, em um futuro previsível, espelhar a trajetória da população.

Conclusão

Mórmons, Adventistas e Testemunhas de Jeová, todos se originaram nos Estados Unidos durante o século XIX, mas todos se envolveram em evangelismo internacional substancial. A América Latina desempenhou um papel proeminente nesse evangelismo para todos os três, embora os mórmons tenham imbuído as Américas de incentivo adicional porque acreditavam que seu novo livro de escrituras contava a história dos nativos americanos. As datas em que os três grupos religiosos entraram nos vários países da América Latina variaram com base em uma variedade de questões, incluindo se o grupo espera ou não ser formalmente reconhecido pelo governo de um país alvo; as abordagens específicas de proselitismo usadas; se o grupo fornece bens e serviços de caridade; e forças externas como guerras e desenvolvimento econômico. Além de ingressar em vários países da América Latina em momentos diferentes, esses grupos empregam diferentes técnicas de proselitismo que resultam em diferentes taxas de conversão e conversões com características diferentes. Os mórmons e as Testemunhas de Jeová tendem a ser mais instruídos e mais ricos do que os adventistas do sétimo dia por uma série de razões. Também observamos que esses grupos contam seus membros de maneiras diferentes, o que, quando combinado com os dados do censo, resulta em confusão sobre o número real de membros em vários países. Finalmente, modelamos o crescimento de Mórmons, Adventistas e Testemunhas em três dos maiores países da América Latina e mostramos que o crescimento tende a seguir os padrões esperados e que o crescimento de todos os três grupos está diminuindo na região. Mórmons, Adventistas,

Notas

  1. Gary Shepherd e Gordon Shepherd, Mormon Passage (Urbana: University of Illinois Press, 1998).
  2. Max H. Parkin, “Lamanite Mission of 1830–1831,” em Encyclopedia of Mormonism, editado por Daniel H. Ludlow, 802–804 (Nova York: Macmillan, 1992).
  3. Ronald D. Dennis, “Gathering,” em Encyclopedia of Mormonism, editado por Daniel H. Ludlow, 536–537 (New York: Macmillan, 1992); Ronald Lawson e Ryan T. Cragun, “Comparando as Distribuições Geográficas e o Crescimento dos Mórmons, Adventistas e Testemunhas.” Jornal para o Estudo Científico da Religião 51, no. 2 (2012): 220–240. doi: 10.1111 / j.1468-5906.2012.01646.x.
  4. Matthew Burton Bowman, The Mormon People: The Making of an American Faith (Nova York: Random House, 2012).
  5. Ibid .; Terryl Givens, Pela Mão de Mórmon: As Escrituras Americanas que Lançaram uma Nova Religião Mundial (Oxford: Oxford University Press, 2002); Simon G. Southerton, Losing a Lost Tribe: Native Americans, DNA, and the Mormon Church (Salt Lake City: Signature Books, 2004).
  6. Parkin, “Missão Lamanita de 1830–1831”.
  7. Peggy Fletcher Stack, “Single Word Change in Book of Mormon Speaks Volumes,” The Salt Lake Tribune, 8 de novembro de 2007. https://archive.sltrib.com/article.php?id=7403990& ; itype = NGPSID; Duffy, John Charles. “Mapeando os Debates da Historicidade do Livro de Mórmon – Parte 1.” Sunstone no. 151 (outubro de 2008): 36–62; John-Charles Duffy, “Mapeando os Debates da Historicidade do Livro de Mórmon, Parte 2: Perspectivas da Sociologia do Conhecimento,” Sunstone no. 152 (dezembro de 2008): 46–69.
  8. Givens, pela mão de Mórmon.
  9. Ibid.
  10. Gary Land, “Shut Door Theory”, no Dicionário Histórico dos Adventistas do Sétimo Dia, editado por Gary Land, 272-273 (Lanham, MD: Scarecrow Press, 2005).
  11. Richard W. Schwarz e Floyd Greenleaf, Portadores da Luz: Uma História da Igreja Adventista do Sétimo Dia (Nampa, ID: Pacific Press, 2000).
  12. Ibid.
  13. Review & Herald Publishing Association, “Mission Board,” na Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia, Vols. 10–11 da série de referências de comentários, 2ª ed. (Hagerstown, MD: Review & Herald, 1996), 97.
  14. Ibid.
  15. Schwarz e Greenleaf, Portadores de luz; Ellen G. White, Life Sketches of Ellen G. White (Nampa, ID: Pacific Press, 1915).
  16. Schwarz e Greenleaf, Portadores de luz.
  17. Review & Herald Publishing Association, “Missions”, na Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia, Vols. 10–11 da série de referências de comentários, 2ª ed. (Hagerstown, MD: Review & Herald, 1996), 101-104.
  18. Schwarz e Greenleaf, Portadores de luz.
  19. Conferência Geral, Escritório de Arquivos, Estatística e Pesquisa, Relatório Estatístico Anual Adventista do Sétimo Dia, 1921.
  20. Ryan T. Cragun e Ronald Lawson, “A Transição Secular: O Crescimento Mundial de Mórmons, Testemunhas de Jeová e Adventistas do Sétimo Dia,” Sociologia da Religião 71, no. 3 (2010): 349-373; Lawson e Cragun, “Comparando as Distribuições Geográficas e o Crescimento dos Mórmons, Adventistas e Testemunhas.”
  21. Andrew Holden, Testemunhas de Jeová: Retrato de um Movimento Religioso Contemporâneo, 1ª ed. (Nova York: Routledge, 2002); James A. Beckford, A Trombeta da Profecia: Um Estudo Sociológico das Testemunhas de Jeová (Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, 1976).
  22. Joseph Franklin Rutherford, AN Pierson, WE Van Amburgh, JD Wright, AI Ritchie, RH Hirsh e Isaac F. Hoskins, “Estatuto da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados com Notas Importantes”. Comunidade da Pensilvânia, Condado de Allegheny, 1884. https://faithleaks.org/wiki/documents/7/7f/Wt-charter-1916.pdf
  23. Charles F. Russell, 1881; Procurados, 1.000 pregadores, Torre de Vigia de Zion, abril de 1881, página 214. https://ia601406.us.archive.org/23/items/WatchtowerLibrary/magazines/w/w1881_E.pdf
  24. A “Testemunhas de Jeová no Propósito Divino,” Watchtower Bible and Tract Society of Pennsylvania, 1ª ed., 1959. 322 pg https://ia601406.us.archive.org/23/items/ WatchtowerLibrary / books / 1959_jp_E.pdf
  25. Shirley Taylor Robinson, “Mexico, Pioneer Settlements in”, em Encyclopedia of Mormonism, editado por Daniel H. Ludlow, 895–897 (Nova York: Macmillan, 1992).
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  27. Gregory A. Prince e William Robert Wright, David O. McKay e a Ascensão do Mormonismo Moderno (Salt Lake City, UT: University of Utah Press, 2005).
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  29. Schwarz e Greenleaf, Portadores de luz; Review & Herald Publishing Association, Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia, Vols. 10–11 da série de referências de comentários.
  30. Schwarz e Greenleaf, Portadores de luz.
  31. Lawson e Cragun, “Comparando as Distribuições Geográficas e o Crescimento dos Mórmons, Adventistas e Testemunhas.”
  32. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Anuário da Associação Internacional de Estudantes da Bíblia (Brooklyn, NY: Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, 1932).
  33. Watchtower Bible and Tract Society, Anuário das Testemunhas de Jeová (Brooklyn, NY: Watchtower Bible and Tract Society, 1938).
  34. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Anuário da Associação Internacional de Estudantes da Bíblia, 1932.
  35. Lawson e Cragun, “Comparando as Distribuições Geográficas e o Crescimento dos Mórmons, Adventistas e Testemunhas.”
  36. Richard Lyman Bushman, Joseph Smith: Rough Stone Rolling (Nova York: Vintage Books, 2007).
  37. Prince e Wright, David O. McKay e a Ascensão do Mormonismo Moderno.
  38. Bowman, o povo mórmon.
  39. Peggy Fletcher Stack, “Age Change Should Propel More Mormons into Missions”, “The Salt Lake Tribune, 11 de dezembro de 2012. http://www.sltrib.com/sltrib/news/55035591-78/ lds-age-church- women.html.csp.
  40. Conferência Geral, Escritório de Arquivos, Estatística e Pesquisa, Relatório Estatístico Anual Adventista do Sétimo Dia, 2013.
  41. Schwarz e Greenleaf, Portadores de luz.
  42. Ibid.
  43. Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais, “ADRA: Sobre Nós – Nossa História.” (https: // adra.org/about-adra/history/).
  44. Review & Herald Publishing Association, “Instituto de Missão Mundial”, na Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia, Vols. 10-11 of the Commentary Reference Series, 2ª edição revisada, 1996, pp 772-3. Hagerstown, MD: Review and Herald.
  45. Bowman, o povo mórmon.
  46. C. f. Rutherford, Model Study 1-3; (Watch Tower Bible and Tract Society, Brooklyn, NY; 68 pág. 68, 1937). https://archive.org/details/ModelStudy1.https://faithleaks.org/wiki/ documents / c / c7 / 1941_model_study3.pdf
  47. “Encontre Segurança entre o Povo de Deus, Sentinela de 15/06/2010, Edição de Estudo; páginas 6–10, Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de NY, 2010). https://faithleaks.org/wiki/documents/ 5/53 / W_E_20100615.pdf “Enjoying Theocratic Association;” 6/1989. “Our Kingdom Ministry,“ Volume 32: 6 (para os Estados Unidos da América); (Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados da Pensilvânia, 1989). pág. 1–2. https://faithleaks.org/wiki/documents/4/44/Km_E_1989_-_Our_Kingdom_ Ministry.pdf
  48. “Fazendo sacrifícios de toda a alma por Jeová; 15/01/2012 Edição de estudo: Torre de Vigia, ”(Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Nova York, 2012) pág. 21–25. https://faithleaks.org/ wiki / documents / 3/33 / W_E_20120115.pdf “Meu sonho se tornou realidade; “Watchtower, 7/15/2012, Study Edition: Watchtower Bible and Tract Society of New York, 2012), pg 32 https://faithleaks.org/wiki/documents/b/be/ W_E_20120715.pdf
  49. Watchtower Bible and Tract Society, “Apêndice I: Como Tratar uma Pessoa Desassociada”, em Keep Yourself in God God (Brooklyn, NY: Watchtower Bible and Tract Society, 2008), 207–209.
  50. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, “Re: Escola para Evangelizadores do Reino”; Entrevista de Lawson com Jolene Chu, Watchtower Society, 13 de setembro de 2013.
  51. Maureen Ursenbach Beecher e Lavina Fielding Anderson, Irmãs no Espírito: Mulheres Mórmons em Perspectiva Histórica e Cultural (Champaign, IL: University of Illinois Press, 1992).
  52. Ronald Lawson e Armando Miranda, “No Olho da Tempestade: O Conflito Contínuo Sobre a Ordenação de Mulheres dentro da Igreja Adventista do Sétimo Dia Internacional”, Conferência de apresentação apresentada na Reunião da Associação de Pesquisa Religiosa, Houston, Texas, outubro de 2000 .
  53. Bennion e Young, “The Uncertain Dynamics of LDS Expansion, 1950-2020.”
  54. Lawson e Cragun, “Comparando as Distribuições Geográficas e o Crescimento dos Mórmons, Adventistas e Testemunhas.”
  55. Entrevista de Lawson com Armando Miranda, 8 de junho de 2015. Lawson e Miranda, “At the Eye of the Storm”, 2000.
  56. “Bem-vindo ao melhor modo de vida (subseção“ Por que ser batizado?) ”A Sentinela, Edição de Estudo; (Watchtower Bible and Tract Society of New York, Inc .; 2/15/2010), pág. 24–28. https://faithleaks.org/wiki/documents/8/88/W_E_20100000.pdf
  57. Rick Phillips, “Rethinking the International Expansion of Mormonism,” Nova Religio 10, no. 1 (2006): 52–68.
  58. Henri Gooren, “Os Mórmons do Mundo: O Significado da Filiação SUD na América Central”, em Revisiting Thomas F. O’Dea’s “The Mormons”: Contemporary Perspectives, editado por Cardell K. Jacobson, John P. Hoffman e Tim B. Heaton, 362–378 (Salt Lake City: University of Utah Press, 2008).
  59. Henri Gooren, Rico entre os Pobres: Igreja, Empresa e Família entre Empresários de Pequena Escala na Cidade da Guatemala, Série América Latina, no. 13 (Amsterdam: Thela, 1999); Mark L. Grover, “O Amadurecimento do Carvalho: A Dinâmica do Crescimento SUD na América Latina”, Diálogo: Um Jornal de Pensamento Mórmon 38, no. 2 (2005): 79–104.
  60. Ronald Lawson, “Da Igreja Americana à Igreja Imigrante: A Mudança do Adventismo do Sétimo Dia na região metropolitana de Nova York”, Sociologia da Religião 59, no. 4 (1998): 329.
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  62. Rodney Stark, “The Rise of a New World Faith,” Review of Religious Research 26, no. 1 (1984): 18–27; Mark Koltko-Rivera, The Rise of the Mormons: Latter-Day Saint Growth in the 21st Century (Amherst, NY: 7th Street Books, 2012).
  63. Rodney Stark e Laurence R. Iannaccone, “Por que as Testemunhas de Jeová crescem tão rapidamente: uma aplicação teórica”, Journal of Contemporary Religion 12, no. 2 (1997): 133-157.
  64. Taxa de crescimento = 100 * ((Num2011 / Num_Year) ^ (1 / (2011-Year)) – 1) Onde: Num2011 é a associação em 2011 Num_Year é a associação em qualquer ano inferior a 2011 Ano é o ano associado a Num_Year.
  65. Cragun e Lawson, “The Secular Transition.”
  66. Rick Phillips e Ryan T. Cragun, “Religiosidade Mórmon e o Legado de ‘Reunião’”, Nova Religio: The Journal of Alternative and Emergent Religions 16, no. 3 (2013): 77–94.
  67. Cragun e Lawson, “The Secular Transition.”
  68. Ibid.

Fonte: https://ronaldlawson.net/2019/10/29/alternative-christianities-mormons-seventh-day-adventists-and-jehovahs-witnesses/

Publicado em: Adentistas.com