ATENÇÃO PROFESSORES (AS) QUE LECIONAM A DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO:

Se você realizou alguma Atividade Pedagógica ou Projeto de Trabalho nas suas aulas de Ensino Religioso e gostaria de publicar aqui neste blog, envie-nos um relatório descritivo do passo a passo do que foi feito e anexe fotos e vídeos curtos de até um minuto. Não esqueça de identificar-se e autorizar por escrito a publicação, bem como identificar a sua escola no cabeçalho do seu relatório. Também é importante que você obtenha uma autorização escrita dos pais ou dos responsáveis legais dos (as) estudantes para a divulgação de voz e imagem. Envie para: jorgeschemes@yahoo.com.br - Cordialmente, Jorge Schemes – Editor do Blog.

Relatório de Atividade de Extensão - Professora Aline Luisa Fachini

ESTADO DE SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COORDENADORIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO – CRE

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PREFEITO HIGINO AGUIAR

SEQUÊNCIA DIDÁTICA (PLANEJAMENTO) - ENSINO FUNDAMENTAL


Área de Conhecimento: Ciências Humanas

Componente Curricular: Ensino Religioso Escolar

Ano/série: 6º Anos

Professora: Aline Luisa Fachini


Habilidade(s) selecionada(s):

(EF06ER06) Reconhecer a importância dos mitos, ritos, símbolos e textos na estruturação das diferentes crenças, tradições e movimentos religiosos.

(EF06ER07) Exemplificar a relação entre mito, rito e símbolo nas práticas celebrativas de diferentes tradições religiosas.


Objeto(s) de conhecimento em estudo:

Mitos de fundação: Fundação de Roma, Mitos Filosóficos: Mito da Caverna de Platão, Mitos Heróicos: Os 12 Trabalhos de Hércules, Mitos de Origem e de criação: Judaico-cristão (Gênesis), Guarani (A cantiga do Universo), Bambara (A palavra sagrada), Mitos de Divindades: (Trimurti Hindu). Símbolos religiões 4 matrizes (Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo, Budismo, Umbanda). Ritos: Ritos de nascimento passagem, e fúnebres: batismo cristão, ritos pós nascimento do islamismo e hinduísmo, rito de maioridade meninos Aikewara, rito fúnebre do candomblé e judaísmo).

Símbolos, mitos e ritos sagrados: Perceber a relação entre mito, rito e símbolo, reconhecer que a memória dos acontecimentos sagrados é cultivada por meio de mitos, ritos e símbolos nas diferentes manifestações, tradições religiosas e filosofias de vida e compreender no universo simbólico religioso e nas diversas cosmogonias que o símbolo sagrado constitui uma linguagem de aproximação e/ou união entre o ser humano e o Sagrado. Compreender o papel do mito nas cosmovisões religiosas.


Critério(s) de avaliação:

Participação nas aulas, interesse e disposição com as atividades desenvolvidas, colaboração nos trabalhos em grupo, apropriação de conceitos e autonomia de reflexão crítica sobre os mesmos.

Desenvolvimento das habilidades através de produção de mapa mental, exercícios, pesquisas, desenhos.

Perceber a relação entre mito, rito e símbolo nas práticas de diferentes manifestações religiosas e filosofias de vida. Reconhecer que a memória dos acontecimentos sagrados é cultivada por meio de mitos, ritos e símbolos nas diferentes manifestações, tradições religiosas e filosofias de vida.


Caminho metodológico para desenvolvimento da habilidade (descrever passo a passo):

Leitura e interpretação de textos. Aulas expositivas e dialogadas, contação de histórias (mitos de diferentes tradições religiosas) e interpretação simbólica de mitos. Produção de mapa mental relacionando símbolos religiosos. Comparação e análise da simbologia de ritos religiosos a partir de textos e imagens de cerimônias. Criação de ilustração ou desenho que represente a visão mitológica ou secular da origem do universo, do mundo e do ser humano.


Instrumento(s) avaliativos utilizados:

Mapa mental, Desenho/Ilustração, Produção de textos.


Número de aulas necessárias para desenvolvimento das atividades:

8 horas aula.


Recuperação Paralela:

Resolução de exercícios, recuperação de registros de conteúdo, trabalho de pesquisa.

Relatório de Atividade de Extensão - Professor Gabriel Lopes










Relatório de Atividade de Extensão - Professora Deise Muchalsky

ESTADO DE SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COORDENADORIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO – CRE

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ALMIRANTE BOITEUX

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSORA JANDIRA D’AVILA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA (PLANEJAMENTO) - ENSINO FUNDAMENTAL


Área de Conhecimento Ciências Humanas

Componente(s) Curricular(es) Ensino Religioso Escolar

Ano/série 8o Anos

Professora Deise Muchalsky


Habilidade(s) selecionada(s):

EF08ER06

Analisar as formas de uso das mídias e tecnologias pelas diferentes denominações religiosas e filosofias de vida. Reconhecer nas festas religiosas e nas peregrinações no contexto regional, nacional e mundial, a memória dos acontecimentos sagrados, culturais e a manutenção das diferentes manifestações, tradições religiosas e filosofias de vida. Identificar situações problemas que demonstrem situações de violências contra a diversidade em vários contextos: abusivo, exploração sexual, bullying, racismo, machismo, xenofobia, LGBT fobia que são veiculados nas diversas mídias sociais. Analisar políticas públicas e ações das instituições religiosas no desenvolvimento do respeito a diversidade cultural e religiosa, dos princípios dos direitos humanos e da Terra, da laicidade e na atual cultura digital.


Objeto(s) de conhecimento em estudo:

Ritos:

Festas Religiosas e peregrinações: (Festa dos Santos Reis, Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, Festa de Iemanjá, Marcha para Jesus, Farra do Boi, Semana Santa, Festa de São João, Hanamatsuri ou Festa das Flores, Festa de Ibêgis, Festa dos Pretos Velhos, Festa do Divino, Festa de São João, Festa de São Pedro e São Paulo, Festa do Pato: Rio São João, Festa de Bom Jesus de Araquari, Festa de Corpus Christi, Procissão de Senhor Jesus dos Passos...). Tradições religiosas, mídias e tecnologias: A influência das Tradições Religiosas, na construção cultural e social da atualidade. A utilização da mídia nos espaços sagrados, as expressões culturais inspiradas no Sagrado. Diversidades e Direitos Humanos.


Critério(s) de avaliação:

De forma gradativa, levando em conta a apropriação do conhecimento por parte do aluno, em forma de produção textual, desenhos, pesquisas, exercícios, acrósticos, trabalhos individuais, em duplas e equipes e trabalho prático.


Caminho metodológico para desenvolvimento da habilidade (descrever passo a passo):

Textos, e pesquisa que mostram violências e preconceitos através das redes sociais. Imagens que mostram o lado positivo e negativo da internet. Criar um site ou conta em mídia social (Instagram), para que seja alimentado pelos alunos com mensagens de paz, amor e respeito e respectivos trabalhos e atividades.


Instrumento(s) avaliativos utilizados:

Criar um site ou conta em mídia social (Instagram), para que seja alimentado pelos alunos com mensagens de paz, amor e respeito, trabalhos e atividades dos mesmos. Fazer um desenho que mostre o lado negativo do excesso da internet. Aplicar com outras turmas algumas brincadeiras antigas sem o uso do celular.


Número de aulas necessárias para desenvolvimento das atividades:

8 horas aula.

Nosso endereço no intagram.: @conectados_com_o_alem


Recuperação Paralela:

Não atingindo a nota desejada será oportunizada através de exercícios de fixação e resolução de exercícios com auxílio de materiais registrados pelos alunos.

Documentos do Ensino Religioso Para o Estado de Santa Catarina - Material da Capacitação Para Consulta e Leitura

Prezado (a) professor (a) de Ensino Religioso,

Os conteúdos disponíveis em PDF no link abaixo são:

1. Apresentação ER.

2. Dados da Atividade Diagnóstica.

3. Ofício Circular 176/2022.

4. Resolução Nº 5.2008

5. Decreto 3882/2005.

6. Livro "Diversidade Religiosa e Direitos Humanos".


Para acessar clique na imagem!

ATENÇÃO PROFESSORES (AS) DE ER PERTENCENTES ÀS UNIDADES ESCOLARES DE ENSINO FUNDAMENTAL DA CRE DE JOINVILLE, SC

ESTADO DE SANTA CATARINA

Secretaria de Estado da Educação

Coordenadoria Regional de Educação – CRE

Rua: Nove de Março, Nº 817, Centro – Joinville, SC

Fone: (47) 3461-1201.


PROJETO:

Capacitação sobre a Base Nacional Comum Curricular – BNCC e o Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense – CBTC, aos professores de Ensino Religioso das Escolas de Ensino Fundamental pertencentes à Coordenadoria Regional de Educação – CRE de Joinville, SC.


JOINVILLE, SC – 2022


1. IDENTIFICAÇÃO

Capacitação sobre a Base Nacional Comum Curricular – BNCC e o Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense – CBTC, aos professores de Ensino Religioso das Escolas de Ensino Fundamental pertencentes à CRE de Joinville, SC.

1. PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS

  • Técnicos da Secretaria Municipal de Educação e da CRE.

  • Professores (as) de Ensino Religioso das seguintes escolas pertencentes a CRE de Joinville, SC.

Unidades Escolares

01

EEB Antônia Alpaides

02

EEB Astrogildo Odon Aguiar

03

EEB Alícia Bittencourt Ferreira

04

EEB Annes Gualberto

05

EEB Arnaldo Moreira Douat

06

EEB Almirante Boiteux

07

EEB Carmem Seara Leite

08

09

EEB Claurenice Vieira Caldeira

EEB Dom Gregório Warmeling

10

EEB Dom Pio de Freitas

11

EEB Elvira Faria Passos

12

EEB Francisco Eberhardt

13

EEB Georg Keller

14

EEB Germano Timm

15

EEB Gertrudes Benta Costa

16

EEB Gustavo Augusto Gonzaga

17

EEB Higino Aguiar

18

19

EEB Jandira D’Ávila

EEB João Colin

20

EEB Juraci Maria Brosig

21

EEB Martins Veras

22

EEB Marli Maria de Souza

23

EEB Nair da Silva Pinheiro

24

EEB Nicola Batista

25

EEB Olavo Bilac

26

EEB Presidente Médici

27

EEB Plácido Olímpio

28

EEB Ruth Nóbrega Martinez

29


EEB Tito Lívio


1.2 LOCAL E PERÍODO DE REALIZAÇÃO:

No auditório da CRE, à Rua Nove de Março, 817, Centro, Joinville, SC. A ser realizada no dia 27 de outubro de 2022, das 8:00 horas às 12:00 horas e das 13:00 horas às 17:00 horas.

1.3 CARGA HORÁRIA:

10 horas.

1.4 ÓRGÃO PROPONENTE:

Secretaria Municipal de Educação de Joinville em parceria com a CRE de Joinville, SC.

1.5 ÓRGÃO EXECUTOR:

Secretaria Municipal de Educação de Joinville, SC.

1.6 COORDENAÇÃO DO EVENTO:

  • Administrativa: Alcinei da Costa Cabral – CRE – Supervisor Regional de Educação.

  • Pedagógica: Jorge N. N. Schemes – CRE – Técnico Pedagógico.

1.7 RECURSOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS:

Sem ônus para o Estado de SC.

2. JUSTIFICATIVA:

As novas diretrizes da legislação educacional demandam aos profissionais da educação a releitura e reflexão sobre o currículo e a organização do trabalho pedagógico, principalmente da especificidade e finalidade do trabalho educativo, como também, do papel e espaço de atuação dos profissionais do Ensino Religioso (ER) enquanto mediadores do processo de elaboração do conhecimento e da formação humana integral.

Desta forma, mediar o processo de aprendizagem, assegurando o direito à formação humana integral como determina a Lei nº 13.415/2017 que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9694/96 (LDBEN) causando as mudanças previstas, requer dos profissionais de ER conhecimento cada vez mais amplo e habilidades para manter-se ativo e fazer frente aos desafios que estão postos. Considerando que muitos professores da disciplina de ER não possuem formação inicial adequada ou específica para essa área do conhecimento, ou seja, Licenciatura em Ciências da Religião, o que justifica uma capacitação para verificar, analisar e refletir sobre suas práticas docentes.

Considerando ainda as seguintes proposições para o ER, justifica-se a necessidade de capacitação para os profissionais da área:

1ª. De acordo com a Constituição Federal (1988) o Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de Ensino Fundamental. Sua presença no Currículo Base visa assegurar o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil.

2ª. O Decreto Estadual n° 3.882/2005, ao regulamentar o Ensino Religioso nas escolas de Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual, determina que o componente deva possibilitar o conhecimento das diversas culturas e tradições religiosas, a fim de subsidiar o entendimento dos fenômenos religiosos presentes no convívio social dos educandos, com a finalidade de se educarem e promoverem uma educação para o diálogo intercultural e a paz como compromisso histórico-social. O referido decreto prescreve ainda que nas aulas de Ensino Religioso não serão permitidas colocações de conotação ideológico político-partidárias, nem quaisquer formas de discriminação às religiões ou pessoas, bem como não será utilizado material didático que contrarie o estabelecido nesse dispositivo.

3ª. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017) e o Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense (2019), cabe ao Ensino religioso contribuir por meio do estudo dos conhecimentos religiosos e das filosofias de vida, na construção de atitudes de reconhecimento e respeito às alteridades, na promoção da liberdade religiosa e dos direitos humanos. E também desenvolver práticas pedagógicas na perspectiva da interculturalidade que questionem e enfrentem processos de exclusões e desigualdades, e que encaminhem vivências fundamentadas no conhecer, no respeitar e no conviver entre os diferentes e as diferenças.

Neste sentido, justifica-se a necessidade de uma capacitação para com os profissionais da disciplina de Ensino Religioso pertencentes às Unidades Escolares da CRE de Joinville, SC, com a proposição de uma agenda que promova reflexão e ação, que oportuniza subsídios para inovação e ressignificação do Currículo Base do ER e consequentemente da prática pedagógica. Cabe ressaltar que, a BNCC possui caráter normativo e define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais a todos os alunos nas distintas etapas e modalidades da Educação Básica. O objetivo principal da BNCC é o de assegurar aos estudantes seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade à legislação educacional brasileira, principalmente às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN), de 2013.

Portanto, consideramos essencial que a CRE promova reflexões sobre o currículo do ER por meio de uma capacitação aos professores de ER, direcionando suas análises para o que será trabalhado com os alunos, desenvolvendo o planejamento integrado de suas ações e avaliando as mesmas durante o ano letivo por meio de uma análise e acompanhamento da prática pedagógica, relacionando essa prática com documentos do Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense - CBTC para o ER, documentos do Fórum Nacional Permanente Para o Ensino Religioso – FONAPER e da BNCC para a área de Ensino Religioso, de modo a garantir a efetiva aprendizagem dos alunos da escola.

3. OBJETIVOS:

3.1 Geral:

Oportunizar uma parada para análise, reflexão, orientação aos profissionais que atuam na disciplina de ER das escolas da Rede Estadual de Ensino de Joinville, SC, com a finalidade de ressignificar a ação pedagógica à luz das diretrizes da BNCC e da legislação educacional para o Ensino Religioso.

3.2 Específicos:

  • Refletir no processo ensino e aprendizagem considerando as especificidades do ER.

  • Conhecer a legislação que ampara o ER;

  • Refletir sobre os conceitos, metodologia e conteúdos do ER estabelecidos pela BNCC e CBTC.

  • Reelaborar o planejamento das aulas de ER como área do conhecimento, articulando propostas pedagógicas interdisciplinares.

  • Sistematizar e socializar as produções que resultarem dessa capacitação.

4. META:

  • Promover aperfeiçoamento pedagógico aos professores de ER da Rede Estadual de Ensino em Joinville, SC.

5. CRITÉRIOS PARA PARTICIPAÇÃO:

  • Ser professor (a) de Ensino Religioso na Rede Estadual de Ensino.

  • Não estar em gozo de qualquer licença (prêmio, saúde, afastamento etc.) e férias.

6. RELAÇÃO DE ESPAÇO FÍSICO/ EQUIPAMENTOS/MATERIAIS

  • A capacitação ocorrerá no auditório de reuniões da CRE com capacidade para 80 pessoas.

  • Os materiais disponíveis são computador, Internet e equipamentos multimídia.

7. AGENDA E CONTEÚDOS:

  • Matutino: 8:00 horas às 12:00 horas – BNCC e o Ensino Religioso.

  • Vespertino: 13:00 Horas ÀS 17:00 Horas – CBTC e o Ensino Religioso.

8. CERTIFICADO

Certificação:

08 horas presenciais.

02 horas de Atividade de Extensão – Debate das atividades desenvolvidas.

CH TOTAL = 10 HORAS.

9. AVALIAÇÃO

A avaliação ocorrerá In Loco por meio de instrumento orientador e diagnóstico aplicado ao professor de ER.

10. REFERÊNCIAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular – BNCC – Área de Ensino Religioso. Disponível em: http://alex.pro.br/BNCC%20Ensino%20Religioso.pdf. Acesso em: 17 de Outubro de 2022.

FONAPER. Ensino Religioso: Capacitação Para Um Novo Milênio. Fonaper: Cadernos Temáticos 1 a 12.

SANTA CATARINA. Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense. Florianópolis: COAN, 2019.

SCHEMES, JORGE. BNCC - Base Nacional Comum Curricular e CBTC – Currículo Base da educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense. Disponível em: https://cienciasdareligiao.blogspot.com/2022/10/bncc-e-curriculo-base-da-educacao.html. Acesso em 17 de Outubro de 2022.


PROJETO EM PDF - CLIQUE AQUI


ATENÇÃO PROFESSOR (A) DE ENSINO RELIGIOSO DA CRE DE JOINVILLE, SC: Para Fazer a Inscrição Converse Com Seu Gestor e Responda o Formulário Enviado.


BNCC - Base Nacional Comum Curricular e CBTC - CURRÍCULO BASE DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO ENSINO FUNDAMENTAL DO TERRITÓRIO CATARINENSE - COMPLETO

 


Clique na Imagem Para Acessar

OBSERVAÇÃO: 
A partir da página 470 o documento do CBTC contempla a Área do Ensino Religioso.

Cadernos Pedagógicos do Ensino Religioso - 6º Ano ao 9º Ano - Sec. Municipal de Educação de Petrópolis, RJ

Downloads - Cadernos Pedagógicos Ensino Religioso - 6º ao 9º ano - Ensino Fundamental.

ATENÇÃO PROFESSORES (AS) QUE LECIONAM A DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO:

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Se você realizou alguma atividade pedagógica ou projeto de trabalho nas suas aulas de Ensino Religioso e gostaria de publicar aqui neste blog, envie-nos um relatório descritivo do passo a passo do que foi feito e anexe fotos e vídeos curtos de até um minuto. Não esqueça de identificar-se e autorizar por escrito a publicação, bem como identificar a sua escola no cabeçalho do seu relatório. Também é importante que você obtenha uma autorização escrita dos pais ou dos responsáveis legais dos (as) estudantes para a divulgação de voz e imagem. Envie para: jorgeschemes@yahoo.com.br


Cordialmente,

Jorge Schemes – Editor do Blog.

Transumanismo: uma nova religião mundial para tempos pós-modernos

“O transumanismo evoluiu de uma ideia em romances de ficção científica para uma religião secular para muitos”, relata Wesley Smith em seu novo artigo, Transhumanism: A Religion for Post-Modern Times.

Patrick Wood, editor-chefe do Technocracy.news, faz um ponto em seu resumo do artigo de Smith que parece óbvio, mas poucas pessoas farão a conexão e você não ouvirá nada sobre isso na mídia corporativa. Wood afirma: “Se o transumanismo é uma religião, então Biden acaba de instituir uma religião estatal, que viola diretamente a Primeira Emenda. Leia este artigo (abaixo) palavra por palavra.”

 

Estamos testemunhando o nascimento de uma nova fé. Não é uma religião teísta. De fato, ao contrário do cristianismo, judaísmo e islamismo, ele substitui um relacionamento pessoal com um Deus transcendente no contexto de um corpo de crentes por um abraço fervoroso e radicalmente individualista de recreação pessoal materialista nua.

Além disso, em contraste com a certeza cristã ortodoxa, judaica e islâmica de que os seres humanos são compostos de corpo material e espírito imaterial – e que ambos são importantes – os adeptos da nova fé entendem que temos um corpo, mas o que realmente importa é mente, que em última análise é redutível a meras trocas químicas e elétricas.

De fato, ao contrário da visão do cristianismo de um céu existente ou, digamos, da concepção do mundo como ilusão do budismo, a nova fé insiste que o físico é tudo o que foi, é ou será.

Tal pensamento leva ao niilismo. É aí que a nova religião deixa para trás as filosofias materialistas do passado, oferecendo esperança aos adeptos. Onde o teísmo tradicional promete salvação pessoal, a nova fé oferece a perspectiva de resgate por meio da extensão radical da vida alcançada por aplicações tecnológicas – uma reviravolta pós-moderna, se você preferir, na promessa da fé de vida eterna.

Essa nova religião é conhecida como “transumanismo”, e está na moda entre os nouveau riche do Vale do Silício, filósofos universitários e entre bioeticistas e futuristas que buscam os confortos e benefícios da fé sem as responsabilidades concomitantes de seguir dogmas, pedir perdão, ou expiar o pecado – um conceito estranho para os transumanistas. Verdadeiramente, o transumanismo é uma religião para nossos tempos pós-modernos.

Os profetas transumanistas antecipam um próximo evento neo-salvífico conhecido como “Singularidade”

O transumanismo faz duas promessas centrais. Primeiro, os humanos logo adquirirão capacidades aumentadas, não por meio de oração profunda, meditação ou disciplina pessoal, mas simplesmente tomando uma pílula, manipulando nosso DNA ou aproveitando a ciência e a tecnologia médicas para transcender as limitações físicas normais. Mais convincentemente, o transumanismo promete que os adeptos em breve experimentarão, se não a vida eterna, pelo menos a existência indefinida – neste mundo, não no próximo – através das maravilhas da ciência aplicada.

É aqui que o transumanismo se torna verdadeiramente escatológico. Os profetas transumanistas antecipam um evento neo-salvífico vindouro conhecido como “Singularidade” – um ponto na história humana em que o crescendo dos avanços científicos se torna imparável, permitindo que os transumanistas se recriem à sua própria imagem. Quer ter a visão de um falcão? Edite em alguns genes. Quer aumentar seu QI? Experimente um implante cerebral. Quer parecer uma morsa? Bem, porque não? Traços diferentes para pessoas diferentes, você não sabe?

Mais importante ainda, no mundo pós-Singularidade, a própria morte será derrotada. Talvez renovemos repetidamente nossos corpos por meio de substituições de órgãos clonados ou tenhamos nossas cabeças congeladas criogenicamente para permitir uma eventual ligação cirúrgica a um corpo diferente. No entanto, a maior esperança dos transumanistas é salvar eternamente suas mentes (novamente, em oposição ao espírito, que volta a Deus, ou às almas) por meio de upload pessoal em programas de computador. Sim, os transumanistas esperam viver sem fim no ciberespaço, criando suas próprias realidades virtuais, ou talvez fundindo suas consciências com as dos outros para experimentar a multi-existência.

Os transumanistas costumavam repudiar qualquer sugestão de que seu movimento fosse uma forma ou substituto da religião. Mas nos últimos anos, essa negação tem se desgastado cada vez mais. Por exemplo, Yuval Harari, historiador e transumanista da Universidade Hebraica de Jerusalém, disse ao The Telegraph: “Acho que é provável que nos próximos 200 anos o Homo sapiens se atualize em alguma ideia de um ser divino, seja por meio de manipulação biológica. ou engenharia genética pela criação de ciborgues, parte orgânicos, parte não-orgânicos.

De acordo com Harari, as invenções humanas da religião e do dinheiro nos permitiram subjugar a terra. Mas com a religião tradicional diminuindo no Ocidente – e quem pode negar isso? – ele acredita que precisamos de novas “ficções” para nos unir. É aí que entra o transumanismo:

“A religião é a invenção mais importante dos humanos. Enquanto os humanos acreditassem que confiavam cada vez mais nesses deuses, eles eram controláveis. Com religião, é fácil de entender. Você não pode convencer um chimpanzé a lhe dar uma banana com a promessa de que ele ganhará mais 20 bananas no paraíso dos chimpanzés. Não vai fazer isso. Mas os humanos vão.

“Mas o que vemos nos últimos séculos são os humanos se tornando mais poderosos e não precisam mais das muletas dos deuses. Agora estamos dizendo: ‘Não precisamos de Deus, apenas de tecnologia’.”

Ah! O velho estereótipo do fanático cristão barbudo de túnica e sandálias carregando uma placa dizendo: “O fim está próximo!” foi substituído por proselitistas do transumanismo como o autor Ray Kurzweil (famoso no Google), cujo manifesto transhumanista mais vendido é intitulado The Singularity is Near.

Não posso terminar este ensaio sem destacar uma distinção absolutamente crucial que deve ser feita entre o transumanismo e as fés ortodoxas, particularmente o cristianismo. O ideal mais elevado do cristianismo é o amor. São João Evangelista escreveu: “Deus é amor”. Cristo ordenou aos cristãos que “amem uns aos outros como eu os amei”. Assim, os crentes entendem que a vida cristã exige vestir os pobres, visitar os doentes e os presos, etc. Porque, como Jesus ensinou na parábola das ovelhas e dos cabritos, quando fazemos essas coisas “aos menores, você o fez a Mim.”

Em contraste, a maior virtude do transumanismo é a inteligência

Em contraste,  a maior virtude do transumanismo é a inteligência , razão pela qual aumentar a capacidade do cérebro humano é o segundo aprimoramento mais desejado do movimento depois de derrotar a morte. Assim, o empresário transhumanista Bryan Johnson foi relatado pelo  New Scientist  como investindo US $ 100 milhões para desenvolver um implante para aumentar a inteligência. “Cheguei à inteligência”, disse Johnson, segundo a história, porque “acho que é o recurso mais precioso e poderoso que existe”.

Em toda a literatura transumanista que li, vi pouco interesse em aumentar a capacidade humana de amar, além da compreensão mais carnal desse termo. Talvez seja porque mesmo os materialistas crassos entendem que o amor transcende o disparo de neurônios, aproximando-nos o máximo que somos capazes de expressar o divino. De fato, não é coincidência que um antigo teísta nos deu nossa descrição mais profunda do amor:

“Se falo em línguas humanas e angélicas, mas não tenho amor, sou um gongo que ressoa ou um címbalo que ressoa. E se eu tiver o dom da profecia e compreender todos os mistérios e todo o conhecimento; se eu tiver toda a fé para mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei. Se eu doar tudo o que possuo, e se entregar meu corpo para me gloriar, mas não tiver amor, nada ganho.

“O amor é paciente, o amor é gentil. Não é ciumento, não é pomposo, não é inflado, não é rude, não busca seus próprios interesses, não é irascível, não se preocupa com a injúria, não se regozija com o erro, mas se regozija com a verdade. Ele tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Amor nunca falha.”

Você não encontrará nada tão profundo, significativo e sim, inteligente quanto o discurso de amor de São Paulo em qualquer manifesto transumanista. De fato, mesmo que finalmente nos reengenhemos na pós-humanidade, até e a menos que expandamos exponencialmente nossa capacidade de amar – que é uma disciplina espiritual, não um esforço mecanicista – nunca nos tornaremos as criaturas que desejamos ser (ou fomos criados para ser).

Fonte: https://leohohmann.com/2022/09/20/transhumanism-is-the-new-one-world-religion/