ATENÇÃO PROFESSORES (AS) QUE LECIONAM A DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO:

Se você realizou alguma Atividade Pedagógica ou Projeto de Trabalho nas suas aulas de Ensino Religioso e gostaria de publicar aqui neste blog, envie-nos um relatório descritivo do passo a passo do que foi feito e anexe fotos e vídeos curtos de até um minuto. Não esqueça de identificar-se e autorizar por escrito a publicação, bem como identificar a sua escola no cabeçalho do seu relatório. Também é importante que você obtenha uma autorização escrita dos pais ou dos responsáveis legais dos (as) estudantes para a divulgação de voz e imagem. Envie para: jorgeschemes@yahoo.com.br - Cordialmente, Jorge Schemes – Editor do Blog.

Mulher é apedrejada até a morte por adultério na Somália

Um juiz de um grupo militante islâmico da Somália afirmou que uma mulher foi apedrejada até a morte por ter um relacionamento extraconjugal. O namorado dela recebeu cem chibatadas pela mesma infração, segundo ele. O xeque Ibrahim Abdirahman, juiz do grupo al-Shabab, disse que a mulher foi morta na terça-feira, em frente a uma multidão de aproximadamente 200 pessoas, perto da cidade de Wajid. Abdirahman afirmou que a vítima, de 20 anos, teve um caso com um homem solteiro de 29 anos e deu à luz um bebê que já nasceu morto.
Os militantes controlam boa parte do sul somali e têm vínculos com a Al-Qaeda. Eles instituíram uma versão conservadora da lei islâmica na região. Este foi pelo menos o quarto apedrejamento até a morte por adultério na Somália no último ano. Foi a segunda vez que uma mulher foi morta por esse motivo, no mesmo período. (Fonte: Yahoo Notícias)
Nota do Editor:
Os fanáticos islâmicos precisam aprender a praticar o perdão e a misericórdia. Olho por olho e dente por dente, em pleno século XXI, não é mais aceitável, nem mesmo diante das Leis dos homens, como por exemplo, A Declaração Universal dos Direitos Humanos, e muito menos diante das Leis Divinas.

"Novo Buda" Reaparece no Nepal


Clique na Imagem para Asssitir o Vídeo

"O Novo Buda"

O menino, chamado Ram Bomjan, que é adorado no Nepal por ser considerado a nova reencarnação de Buda, havia desaparecido em 11 de março de 2006. Ram Bomjan ficou meditando nos arredores de Bara, no Nepal por 9 meses. Testemunhas e a família de Bomjan afirmam que durante todo esse período o menino não se levantou, portanto não ingeriu absolutamente nada.

A equipe do canal Discovery Channel fez um documentário sobre ele, que é considerado o “novo Buda”. Na época Bomjan estava com apenas 15 anos, e era visitado por outros monges, que também estavam fascinados pela determinação do rapaz. A equipe colocou câmeras filmando Ram Bomjan durante 24hr, por cerca de 10 dias e confirmou que o garoto não se levantava para absolutamente nada. Os especialistas convidados para explicar o que acontece a um ser humano que permanece sentado por dias, sem comer, beber ou ir ao banheiro, simplesmente não conseguiram entender como o menino ainda estava vivo. Porém, de repente Bomjan sumiu de seu local de meditação. Muitos acharam que havia morrido, e que seu irmão (que o “protegia” e também cobrava ingresso para o público o ver) havia retirado o corpo dali antes que todos vissem. Outros disseram que o menino saiu por conta própria, por não ter paz para meditar (isso é praticamente certo… as pessoas que iam vê-lo tiravam fotos, comentavam alto, traziam crianças etc). Outros ainda disseram que ele foi levado por outros monges para um monastério isolado.

A notícia da volta do Novo Buda, do site de notícias Terra: Veja o Vídeo Aqui

Ram Bahadur Bamjan, considerado a reencarnação de Buda, reapareceu após passar um ano na floresta

Ram Bahadur Bamjan, considerado a reencarnação de Buda, reapareceu após passar um ano na floresta

Jovem cultuado reaparece após 1 ano e agita Nepal

Um adolescente que muitos nepaleses acreditam ser a reencarnação de Buda reapareceu ontem depois de ficar mais de um ano recluso na selva. Ram Bahadur Bamjan, 18 anos, atraiu milhares de devotos a Nijgadh, localizada a cerca de 160 km da capital Katmandu.

Ao ouvir a notícia, os seguidores de Bam, alguns vindos da Índia, viajaram ao local do seu reaparecimento ontem, segundo autoridades policiais. Apesar do alvoroço, ainda não há declarações oficiais das autoridades budistas sobre a possível reencarnação.

No entanto, as pessoas vêm cultuando o adolescente desde que ele foi visto meditando na selva, em 2005, onde ele ficou sentado por meses, sem se mover e com os olhos fechados entre as raízes de árvores. Bamjam deve falar com seguidores e depois voltar para a floresta. [Fonte: Inconsciente Coletivo/Terra]

SANTA SÉ PEDE QUE ENSINO RELIGIOSO RESPEITE CRENÇAS DE GENITORES

As aulas de religião ministradas em escolas do mundo todo podem gerar "confusão" ou "indiferença" se não respeitarem os direitos fundamentais de liberdade de culto, alertou a Santa Sé, em uma carta enviada pela Congregação Vaticana para a Educação Católica a Conferências Episcopais de vários países.
O documento, emitido em vista do início do ano escolar no hemisfério norte, analisa a situação das aulas de religião tanto em instituições de nações com maior parte da população seguidora de outro culto, como em escolas públicas de países católicos.
"Em uma sociedade pluralista, o direito à liberdade religiosa exige tanto o asseguramento da presença do ensino das religiões nas escolas, como a garantia de tais ensinamentos e das crenças dos genitores", pontua a carta.
De acordo com o Vaticano, "os direitos dos genitores são violados se os filhos são forçados a frequentarem lições escolásticas que não correspondem com as crenças dos seus genitores ou se é imposta a eles uma única forma de educação, da qual seja completamente excluída a formação religiosa".
A carta reconhece que o ensino religioso impulsiona novos debates, uma vez que "a marginalização do ensino das religiões na escola equivale, pelo menos na prática, a assumir uma posição ideológica que pode induzir ao erro ou produzir um dano aos alunos".
"Além disso, pode-se criar também uma confusão ou gerar relativismo e indiferença religiosa se o ensino da religião for limitado a uma exposição das diversas religiões, de um modo comparativo ou 'neutro'", adverte.
"A natureza e o papel do ensino da religião nas escolas tornou-se objeto de debate e, em alguns casos, de novas regulamentações civis, que tendem a substituir o conteúdo das aulas com um ensino do fato religioso de natureza multiconfessional ou de ética e cultura religiosa, mesmo contra as escolhas e a direção educativa que os pais e a Igreja procuram dar à formação das novas gerações".
Para a Congregação Vaticana para a Educação Católica, "na liberdade de religião está também a liberdade de receber, nos centros escolares, um ensinamento religioso confessional que integre a própria tradição religiosa, a formação cultural e o eixo acadêmico da própria escola".
No mês passado, um Tribunal da região italiana do Lácio proibiu que o ensino religioso conte pontos nos exames finais escolares, argumentando que a religião não é parte da cultura do país.
O Tribunal do Lácio baseou a sentença nos princípios de laicidade e pluralismo religioso para aprovar um recurso apresentado em 2007 por estudantes e instituições não-católicas.
A Conferência Episcopal Italiana (CEI), por sua parte, criticou a decisão e pediu para os cidadãos do país apresentarem recursos. (Fonte: ANSA)

Religiões se unem no Rio para pedir liberdade e tolerância

Milhares de pessoas se reuniram hoje na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, em uma caminhada contra a intolerância e pela liberdade religiosa que, em uma demonstração de integração, reuniu seguidores de diferentes credos.

Católicos, evangélicos, judeus, muçulmanos, budistas e hinduístas se juntaram na 2ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que também contou com a participação de muitos ciganos, além de seguidores do movimento Hare Krishna e de religiões de origem africana, como o candomblé e a umbanda.

"Ainda sofremos, como em todo o mundo. No Brasil, como a mistura é muito grande, há um pouco mais de tolerância, mas ainda há muito preconceito e discriminação", disse à Agência Efe o fundador e presidente da União Cigana do Brasil, Mio Vacite.

A mobilização percorreu a orla da praia de Copacabana ao som de tambores e cânticos africanos que deram um toque festivo à marcha. Capoeiristas também participaram do ato, junto com representantes de outros movimentos como os bahai, os Filhos de Gandhi e espíritas, entre outros.

Segundo os organizadores, delegações de países como Angola, Argentina, Congo, Nigéria, Paraguai e Uruguai também estiveram presentes na manifestação.

A caminhada foi convocada para defender a paz e a tolerância religiosa, e em repúdio a demonstrações de intolerância sofridas recentemente por praticantes de crenças como a umbanda.

Além disso, algumas organizações muçulmanas denunciaram o tratamento discriminatório que, segundo afirmam, sofrem em locais como postos de controle dos aeroportos.

Na manifestação, o ministro de Igualdade Racial, Edson Santos, tomou a palavra e ressaltou o trabalho que o Governo tem feito para assegurar a igualdade religiosa no país.

"Estamos criando o Programa Nacional de Proteção e Promoção das Religiões de Matriz Africana em nosso país", disse o ministro. (Fonte: Yahoo - EFE)

Acordo Brasil e Vaticano



Católicos têm restrições a acordo
:
Segundo pesquisa, favorecimento a uma crença faz fiéis discordarem de pacto do governo com o Vaticano.

Pesquisa do instituto Ibope feita a pedido da organização não governamental Católicas pelo Direito de Decidir aponta que 75% dos católicos entrevistados discordam ou pelo menos têm restrições a um acordo fechado com apenas uma religião. O levantamento foi realizado para tratar do acordo bilateral assinado entre o governo brasileiro e o Vaticano, que agora tramita no Congresso.

Aprovada na semana passada pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara, a proposta tem 20 artigos que criam um estatuto jurídico e dão direitos à Igreja Católica no Brasil. Entre outros pontos regulamenta a forma do ensino religioso nas escolas públicas, prevê que o casamento oficiado pela igreja, caso siga também as exigências do direito civil, tenha valor jurídico e estabelece que o Estado brasileiro vai ajudar a preservar os bens móveis e imóveis, como igrejas e obras de arte.

A pesquisa do Ibope, no entanto, mostra que a proposta de dar privilégios a uma única religião desagrada à maior parte dos entrevistados, mesmo aqueles que poderiam, em tese, ter seu credo beneficiado. Entre os católicos, 44% acreditam que um acordo bilateral não deveria existir porque o Estado brasileiro não tem religião oficial. Outros 31% acham que aprovar um acordo desse tipo desrespeita as demais religiões.

O porcentual sobe quando as perguntas são feitas a pessoas de outra fé, como os evangélicos. Mas é maior ainda entre aqueles que se dizem agnósticos, ateus ou de religiões com menos expressão no Brasil, como espíritas e budistas. Entre esses, 82% reprovam o acordo.

"É um acordo totalmente inadequado e absolutamente na contramão do processo histórico. A cultura brasileira é de enorme tolerância religiosa. Dar privilégios a uma única religião vai contra a Constituição", diz Maria José Rosado, coordenadora da ONG Católicas pelo Direito de Decidir.

Para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), não há privilégios no acordo - a não ser pelo fato de que a religião católica é um Estado e, como tal, pode assinar um acordo bilateral com o governo brasileiro, o que não acontece com outras religiões. "A concessão de privilégios é uma mentira. Tudo o que está no acordo está na legislação brasileira. Se não agrada, então é preciso mudar a lei", diz dom Orani João Tempesta, presidente da comissão episcopal pastoral de educação, comunicação e cultura e arcebispo do Rio.

Já o Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (Cimeb), que divulgou ontem uma nota na imprensa, vê o acordo como discriminação às outras religiões. "O Estado é laico, não pode privilegiar ninguém. Eu não quero privilégios para os evangélicos, mas não pode um Estado teocrático fazer um acordo desses com um Estado democrático", afirma a o pastor Silas Malafaia, vice-presidente do Cimeb. O texto terá de passar pelas comissões de Educação, Trabalho e Constituição e Justiça, antes de ir ao plenário. Depois, o mesmo processo se repete no Senado.

Lisandra Paraguassú, BRASÍLIA
Publicado no jornal O Estado de São Paulo em 26 de Agosto de 2009


Veja e baixe o arquivo com os dados da Pesquisa de Opinião "Igreja Católica, Estado Laico e temas relacionados", realizada por Católicas pelo Direito de Decidir, com apoio do UNIFEM em: http://www.catolicasonline.org.br/ExibicaoNoticia.aspx?cod=525


Exposição de Trabalhos Sobre Budismo: Alunos da EM Saul Santana de Oliveira Dias


Atividade individual:

1. Pesquisar textos sobre o Budismo, (Livros, revistas, jornais, Internet, etc.).
2. Ler o texto pesquisado e selecionar as idéias principais e as informaçãos relevantes.
3. Fazer um resumo no caderno de anotações.
4. Socializar o texto pesquisado e estudado apresentando as idéias principais e as informações relevantes aos colegas de sala de aula.
Atividade em Equipe:
1. Elaborar um painel utilizando os textos pesquisados e socializados sobre o Budismo.
2. Exposição dos trabalhos para o público.

Veja alguns vídeos dos trabalhos







Aprovado Acordo entre o Vaticano e o Governo Brasileiro


Fonte: OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO

Ação Educativa - Rua General Jardim, 660, CEP 01223-010, São Paulo - SP, Fone:(11) 3151-2333 ramal 175, observatorio@acaoeducativa.org

Câmara aprova acordo com Vaticano e Lei Geral das Religiões

Qua, 02 de Setembro de 2009 19:42

Na última quarta-feira, 26 de agosto, a Câmara dos Deputados aprovou em uma sessão tumultuada o Acordo Brasil – Santa Sé, relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, e a Lei Geral das Religiões (matéria que estende a todas as confissões religiosas as garantias presentes no documento assinado entre Brasil e Vaticano). O acordo trata, dentre outras questões, do ensino religioso no Brasil, e passou pela Comissão de Educação e Cultura da Casa (CEC). A relatoria da matéria na CEC coube ao deputado Chico Abreu (PR), que propôs a retirada da expressão “católico e de outras confissões religiosas” do artigo 11 (leia aqui o relatório e abaixo os artigos que tratam de temas relacionados à educação / leia aqui o Acordo). Também relator em plenário, Abreu propôs a mesma emenda na votação em sessão extraordinária. Havia, ainda, 17 emendas de plenário, tratando de outras inconstitucionalidades e ilegalidades específicas do texto. Mesmo sob protestos de alguns parlamentares, as ressalvas foram retiradas, após acordo entre os partidos, e o texto original foi aprovado. Tanto o acordo quanto a Lei Geral das Religiões seguem agora para o Senado. No plenário, os debates foram intensos e houve pressão para que Abreu retirasse sua emenda. Após mais de uma hora de discussões, o presidente da Casa, Michel Temer, pediu que o relator transformasse a emenda em apenas uma recomendação ao poder executivo. “Se aprovassem o destaque, as duas partes deveriam se sentar à mesa novamente para reformular o acordo”, diz Abreu. Assim, apesar da concordância em relação ao mérito da emenda, ele acabou por retirá-la. Comissão de Educação Os debates na CEC aconteceram também na quarta-feira, durante a manhã. “Li o relatório na comissão, ele foi debatido e a maioria dos parlamentares se manifestou de forma favorável. Mas ele não foi votado”, explica Abreu (leia aqui a entrevista completa). Para Maria do Rosário Nunes, presidenta da CEC, o processo de aprovação do acordo no plenário não foi satisfatório. “Há um problema de origem. Acredito que a Câmara não poderia ter recebido esse acordo estabelecido em termos que ferem a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Não acho um bom projeto do ponto de vista do respeito à diversidade religiosa e Estado Laico”. Entrevistada pelo Observatório da Educação, a deputada afirmou que o relatório apresentado pela CEC foi bem elaborado, “resgatando a LDB e a Constituição Federal quanto à questão do ensino religioso”. Ela conta que não houve votação na Comissão por falta de tempo hábil, mas destaca que no plenário houve sustentação da emenda. ”Ainda que não tenhamos votado na comissão, entendemos como representativo daquilo que a comissão deve zelar, que é a LDB e a Constituição” (leia aqui a entrevista completa). Proselitismo e educação: Ela entende que o artigo de que trata a emenda fere a laicidade do Estado brasileiro e o princípio de respeito à diversidade religiosa. “Além disso, acho que será de difícil implementação do ponto de vista pedagógico. Não conheço experiências de fato positivas dividindo as crianças em horário de aula de acordo com sua religiosidade. Não acho que isso seja positivo”. De acordo com Salomão Ximenes, coordenador do programa Ação na Justiça, da ONG Ação Educativa, o acordo retrocede quanto à própria definição do ensino religioso presente na legislação brasileira. “Atualmente, a LDB delega aos sistemas de ensino a eleição dos conteúdos do ensino religioso e aponta para um modelo ‘interconfessional’, vedando o proselitismo. A aprovação do acordo deve fortalecer um modelo puramente confessional de ensino religioso, no qual deve ser assegurado o catolicismo sem prejuízo de 'outras confissões religiosas’. Caso aprovada, a concordata agravará profundamente as disputas religiosas na escola pública, e, com isso, difundirá em todo o território nacional as lutas por hegemonia já manifestas em algumas redes de ensino”, afirma Ximenes. Leia os artigos 9, 10 e 11 do acordo, que tratam de temas relacionados à educação: Artigo 9º O reconhecimento recíproco de títulos e qualificações em nível de Graduação e Pós-Graduação estará sujeito, respectivamente, às exigências dos ordenamentos jurídicos brasileiro e da Santa Sé.

Artigo 10 A Igreja Católica, em atenção ao princípio de cooperação com o Estado, continuará a colocar suas instituições de ensino, em todos os níveis, a serviço da sociedade, em conformidade com seus fins e com as exigências do ordenamento jurídico brasileiro.

§ 1º. A República Federativa do Brasil reconhece à Igreja Católica o direito de constituir e administrar Seminários e outros Institutos eclesiásticos de formação e cultura.

§ 2º. O reconhecimento dos efeitos civis dos estudos, graus e títulos obtidos nos Seminários e Institutos antes mencionados é regulado pelo ordenamento jurídico brasileiro, em condição de paridade com estudos de idêntica natureza.

Artigo 11A República Federativa do Brasil, em observância ao direito de liberdade religiosa, da diversidade cultural e da pluralidade confessional do País, respeita a importância do ensino religioso em vista da formação integral da pessoa.

§1º. O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação.

http://www.observatoriodaeducacao.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=766:camara-aprova-acordo-com-vaticano-e-lei-geral-das-religioes&catid=48:sugestoes-de-pautas&Itemid=98

Entrevistas

Tratamento do ensino religioso pelo acordo com Vaticano fere laicidade do Estado, afirma dep. Maria do Rosário

Qua, 02 de Setembro de 2009 19:36

Leia entrevista com a deputada federal Maria do Rosário Nunes (PT), presidenta da Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara. Ela trata da aprovação na Casa, em 26 de agosto, do Acordo Brasil – Santa Sé, relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil (leia aqui reportagem sobre o tema). O acordo trata, dentre outras questões, do ensino religioso no Brasil, e passou pela CEC. Para Maria do Rosário, o processo de aprovação do acordo não foi satisfatório. “Há um problema de origem. Acredito que a Câmara não poderia ter recebido esse acordo estabelecido em termos que ferem a Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Não acho um bom projeto do ponto de vista do respeito à diversidade religiosa e Estado Laico”. Observatório da Educação - O relatório do deputado Chico Abreu, referente ao Acordo Brasil – Santa Sé - foi votado pela Comissão? Deputada Maria do Rosário Nunes - Não foi votado, mas foi apresentado e iniciou-se um processo de discussão. O relatório foi bem elaborado pelo deputado, do meu ponto de vista, resgatando a LDB e a Constituição Federal quanto à questão do ensino religioso. Como apresentou o relatório, mesmo sem ter sido votado, foi nomeado relator de plenário e apresentou novamente o relatório em plenário. OE - Por que não foi votado na Comissão? Dep. Maria do Rosário - Não foi votado porque o deputado apresentou somente no dia anterior à reunião e não houve tempo hábil de ser votado. Votamos na reunião a inclusão na pauta, foi incluído, mas no momento de votação da matéria, os parlamentares consideraram que precisaríamos continuar a discussão na próxima semana e preferiram não votar a matéria porque a tinham recebido de forma muito inicial, sem tempo maior de análise. OE - E no mesmo dia foi apresentado em Plenária?Dep. Maria do Rosário - Sim, e o relator apresentou a matéria com uma emenda, na parte que trata de ensino religioso. O debate em plenário foi numa primeira etapa de sustentação por nós, pois, ainda que não tenhamos votado na CEC, entendemos o relatório como representativo daquilo que a comissão deve zelar que é a LDB e a constituição. Então, defendemos a emenda do relator e o princípio de que o acordo poderia ser emendado. O que não foi acatado pelo presidente da Casa, Michel Temer. Ele avaliou que a matéria não poderia ser emendada, que o único caminho seria em forma de recomendação. Por isso, foi feita a sugestão acatada pelo relator de transformar aquela preocupação da emenda em recomendação ao poder executivo para uma nova rodada de diálogo com o governo do Vaticano. OE – Como a Sra. avalia o processo? Dep. Maria do Rosário - Isso não foi satisfatório. Acredito que há um problema de origem, do que veio do acordo do poder executivo para o parlamento. Concordo com a emenda. Acredito que a Câmara não poderia ter recebido esse acordo estabelecido em termos que ferem a LDB. Não acho um bom projeto do ponto de vista do respeito à diversidade religiosa e Estado Laico. A situação do parlamento fica muito difícil quando há um entendimento de que ao parlamento cabe apenas referendar ou rejeitar. Se é assim, o governo precisa rever a escrita desse tipo de acordo. Não era vontade da Câmara dos Deputados rejeitar o acordo, mas nos fosse dada a oportunidade de fazer modificações, certamente, haveria na parte sobre ensino religioso. OE - No seu entender, a parte que trata de ensino religioso fere a laicidade? Dep. Maria do Rosário - No meu entender sim. E fere também um princípio que deve estar presente no Estado Brasileiro e sociedade que é o respeito à diversidade religiosa. Além disso, acho que será de difícil implementação do ponto de vista pedagógico. Não conheço experiências de fato positivas dividindo as crianças em horário de aula de acordo com sua religiosidade. Não acho que isso seja positivo.

“Ninguém questionou o mérito da emenda, mas pelo clima ela não prosperaria”, afirma o dep. Chico Abreu Qua, 02 de Setembro de 2009 19:33

A Câmara dos Deputados aprovou, em 26 de agosto, o Acordo Brasil – Santa Sé, relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil. Leia entrevista com o deputado federal Chico Abreu (PR), que relatou a matéria na Comissão de Educação e Cultura da Casa (CEC). O relatório sugeria emenda ao acordo, com a retirada da expressão “católico e de outras confissões religiosas” do artigo11, mas não foi incorporado ao texto (leia aqui o relatório e abaixo os artigos que tratam de temas relacionados à educação). Observatório da Educação – Como foi o processo de debate de seu relatório na CEC? Dep. Chico Abreu - Após requerimento apresentado na sessão de quarta-feira, a matéria foi colocada em discussão. Li o relatório na comissão, foi debatido e a maioria dos parlamentares se manifestou de forma favorável ao relatório, com destaques para o conteúdo. O trabalho da comissão, que geralmente se encerra ao meio dia, estendeu-se até as 14 horas. Suspendeu-se a sessão, porque se iniciaria a do Plenário, e ficou para ser votado em outra oportunidade. Houve todo debate, apenas não a votação. Pelas discussões, teria aprovação favorável na comissão. OE - E o debate no Plenário? Dep. Chico Abreu - Durante a tarde, decidiram convocar sessão extraordinária para votar o acordo e o projeto da Lei Geral das Religiões. Fui o relator também no plenário. Apresentei meu relatório com a ressalva e uma emenda supressiva daquele termo católico e outras confissões religiosas. O debate foi intenso, e ainda mais acalorado porque o deputado Ronaldo Caiado entrou com questão de ordem dizendo que, por se tratar de acordo bilateral, entre dois países, eu não teria a prerrogativa de fazer ressalva no meu relatório e apresentar uma emenda. Isso levou mais de uma hora de discussão, questionando se eu teria a prerrogativa de fazer o que fiz. Por fim, o presidente da Casa, Michel Temer, disse que eu poderia fazê-lo, mas as conseqüências seriam outro debate. Se aprovado o destaque, as duas partes deveriam se sentar à mesa novamente para reformular o acordo. A comissão me deu total respaldo até esse momento. Mas, após todo tipo de pressão, mesmo o pessoal da comissão me alertou que a gente deveria tomar uma decisão. De forma consensuada, até para o andamento dos trabalhos, sugeria retirada da emenda. Retirei. OE - Por que a decisão? Dep. Chico Abreu - Durante o debate, foram colocadas mais 19 emendas, sobre as quais deveria manifestar-me, se acataria ou não. Algo que descaracterizaria totalmente o acordo. Então, entendi que, àquela altura, seria muito difícil acolher outras emendas. Diante de um consenso, pela própria CEC, pela presidente da CEC que me deu respaldo, retirei minha emenda. Isso deu força para que os demais partidos retirassem todas as outras emendas, foi para o debate e aprovou-se o texto na íntegra, como o governo apresentou. OE - Apesar de, na discussão na CEC, terem chegado à conclusão da necessidade da emenda, no processo de votação optaram por retirá-la para andamento do debate? Dep. Chico Abreu - Sim. Pelo clima, ela não prosperaria. Todos entenderam meu ponto de vista, fiz fundamentação muito boa, ninguém questionou o mérito da minha argumentação. OE - Mas se há acordo em relação ao mérito, por que a retirada da emenda? Dep. Chico Abreu - No parlamento, a gente percebe o clima, como está. Mesmo concordando, ela seria colocada em votação e cairia. Para fluir o andamento processual chegamos nesse entendimento e a decisão foi tomada na hora. A decisão não foi só minha, a presidente e outros membros da CEC acompanharam. Está registrado também que fiz recomendação ao Executivo que volte a debater esse ponto da emenda que havia colocado. Publicamente, está registrado, há uma recomendação. O jornal da Câmara (leia aqui a notícia) disse textualmente que, para evitar maior demora na tramitação do projeto, a ressalva foi transformada em recomendação para “que o Poder Executivo renegocie novamente parte do texto com o Vaticano”.

http://www.observatoriodaeducacao.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=764:ninguem-questionou-o-merito-da-emenda-mas-pelo-clima-ela-nao-prosperaria-afirma-o-dep-chico-abreu-&catid=56:entrevistas&Itemid=2


Quem foi Maomé? Texto Inicial para Leitura e Pesquisa das Aulas de Ensino Religioso - 2º Bimestre

Gravura do Século XV - O Profeta Maomé Recitando o Alcorão em Meca

Maomé ou Muhammad (em árabe: مُحَمَّد, transl. Muḥammad ou Moḥammed; Meca, c. 570Medina, 8 de Junho de 632) foi um líder religioso e político árabe. Segundo a religião islâmica, Maomé é o mais recente e último profeta do Deus de Abraão.

Para os muçulmanos, Maomé foi precedido em seu papel de profeta por Jesus, Moisés, Davi, Jacob, Isaac, Ismael e Abraão. Como figura política, ele unificou várias tribos árabes, o que permitiu as conquistas árabes daquilo que viria a ser um império islâmico que se estendeu da Pérsia até à Península Ibérica.

Nascido em Meca, Maomé foi durante a primeira parte da sua vida um mercador que realizou extensas viagens no contexto do seu trabalho. Tinha por hábito retirar-se para orar e meditar nos montes perto de Meca. Os muçulmanos acreditam que em 610, quando Maomé tinha quarenta anos, enquanto realizava um desses retiros espirituais numa das cavernas do Monte Hira, foi visitado pelo anjo Gabriel que lhe ordenou que recitasse uns versos enviados por Deus, e comunicou que Deus o havia escolhido como o último profeta enviado à humanidade. Maomé deu ouvidos à mensagem do anjo e, após sua morte, estes versos foram reunidos e integrados no Alcorão, durante o califado de Abu Bakr.

Maomé não rejeitou completamente o judaísmo e o cristianismo, duas religiões monoteístas já conhecidas pelos árabes. Em vez disso, informou que tinha sido enviado por Deus para restaurar os ensinamentos originais destas religiões, que tinham sido corrompidos e esquecidos.

Muitos habitantes de Meca rejeitaram a sua mensagem e começaram a persegui-lo, bem como aos seus seguidores. Em 622 Maomé foi obrigado a abandonar Meca, numa migração conhecida como a Hégira (Hijra), tendo se mudado para Yathrib (atual Medina). Nesta cidade, Maomé tornou-se o chefe da primeira comunidade muçulmana. Seguiram-se uns anos de batalhas entre os habitantes de Meca e Medina, que se saldaram em geral na vitória de Maomé e dos seguidores. A organização militar criada durante estas batalhas foi usada para derrotar as tribos da Arábia. Por altura da sua morte, Maomé tinha unificado praticamente o território sob o signo de uma nova religião, o islão.

Muhammad em Caligrafia Árabe


O nome completo de Maomé em árabe pode ser transliterado como Abu al-Qasim Muhammad ibn 'Abd Allah ibn 'Abd al-Muttalib ibn Hashim, sendo que Muhammad significa "louvável" e seu nome completo, inclui o nome "Abd Allah", que significa "servo de Deus". Este nome já era comum na Arábia antes do surgimento do islão, não sendo por isso necessário ver nele um epíteto criado pelo próprio.

Maomé é uma forma aportuguesada do francês Mahomet, que por sua vez é uma deformação do turco Mehmet, tendo daí derivado os adjectivos portugueses maometano e maometismo para designar, respectivamente, o seguidor e a crença difundida por ele.

Na África Negra muçulmana, o nome foi deformado para Mamadou, e entre os berberes encontra-se a forma Mohand.

Nos textos portugueses mais antigos, este antropónimo aparece grafado de variadíssimas formas, como Mafoma, Mafamede, Mafomede, Mafomade, Mahamed, Mahoma, Mahomet, Mahometes ou Mahometo, sendo Mafamede e Mafoma por ventura as mais divulgadas (de resto, a última forma é correlata do nome do profeta nas outras línguas ibéricas, sendo que em castelhano, catalão, galego e até basco, se diz Mahoma). Desde o século XIX, porém, que tais termos caíram completamente em desuso no português, sendo até considerados ofensivos, posto que o seu uso, nas crónicas antigas, se fez sempre associado num contexto de cruzada contra a religião muçulmana.

Hoje em dia, porém, alguns arabistas, islamólogos e historiadores lusófonos estão a optar por utilizar a forma Muhammad em vez de Maomé, por considerarem que esta é a transliteração mais correcta a partir do árabe, sendo sua pronúncia a mais aproximada ao nome original (de facto, nos últimos anos, uma parte significativa e crescente da produção científica em Portugal na área dos estudos árabes e islâmicos tem vindo a consagrar este uso).[carece de fontes?] Neste grupo inclui-se o recém-falecido arabista português José Pedro Machado, autor de uma tradução do Alcorão em português na qual utiliza a forma Muhammad para se referir ao profeta do islão.

Todavia, os principais dicionários da língua portuguesa e alguns lingüistas e lexicógrafos adotam a forma Maomé, vulgarizada por dois séculos de uso[1]. Ademais, a língua árabe não estipula uma transliteração oficial (como o chinês, por exemplo), portanto a representação morfológica no alfabeto latino das palavras em árabe varia enormemente com as particularidades de cada língua. Outro argumento a favor do emprego de Maomé encontra-se no facto que praticamente todos os nomes de personalidades históricas anteriores ao século XX já possuem forma vernácula em português, como Moisés, Jesus, Martinho Lutero.

Muhammad nasceu em Meca a 12 de Rabi al-Awwal (terceiro mês do calendário árabe) no "ano do Elefante". Este ano recebeu esta denominação porque nele se verificou o ataque de pelas tropas de Abraha (governador do sul da Arábia ao serviço do imperador da Etiópia) que estavam equipadas com elefantes. Na era cristã este ano corresponde a 570.

Maomé pertencia ao clã dos Hachemitas, por sua vez integrado na tribo dos Coraixitas (Quraysh, "tubarão"). Era filho de Abdalá e de Amina. Seu pai faleceu pouco tempo antes do seu nascimento, deixando à esposa como herança cinco camelos e uma escrava.

Entre as famílias de Meca existia na época a tradição de entregar temporariamente as crianças às famílias beduínas que viviam no deserto, uma vez que se considerava que o clima de Meca era pouco saudável; para além disso, acreditava-se que uma temporada de vida no deserto prepararia melhor a criança para a vida adulta. Em troca desta adopção temporária, os beduínos recebiam presentes dos habitantes de Meca. Apesar das limitações económicas, Amina entregou Maomé aos cuidados de uma ama-de-leite chamada Halíma (Haleemah).

Quando Maomé tinha seis anos de idade a sua mãe faleceu; passou a viver então com o seu avô paterno, Abd al-Mutalib, e com os filhos destes, entre os quais se encontravam Abbas e Hamza e que eram praticamente da mesma idade que Maomé, fruto de um casamento tardio do avô. Abd al-Mutalib ocupava em Meca o importante cargo de siqáya (serviço de distribuição pelos peregrinos da água sagrada do poço de Zamzam).

Dois anos depois, o avô de Maomé faleceu e este foi viver com o seu tio Abu Talib, novo chefe do clã Hachemita.

Meca era nesta altura uma cidade-estado no deserto, onde se encontrava um santuário conhecido por Caaba ("Cubo") administrado pelos Coraixitas. A Caaba era venerada por todos os árabes, sendo alvo de uma peregrinação anual. Nela se encontrava a Pedra Negra e uma série de ídolos, representações de deusas e de deuses, dos quais se destacava o deus nabateu Hubal. Alguns habitantes de Meca distanciavam-se quer dos cultos pagãos, quer do monoteísmo dos judeus e dos cristãos, declarando-se hunafá, isto é, crentes no Deus único de Abraão, que acreditavam ter sido o fundador da Caaba. Apesar de a cidade não possuir recursos naturais, ela funcionava como um centro comercial e religioso, visitado por muitos comerciantes e peregrinos.

Durante a adolescência Maomé foi pastor e teria também acompanhado o seu tio em expedições comerciais à Síria. Segundo os relatos muçulmanos, quando Maomé, o seu tio e outros acompanhantes regressavam de uma destas viagens cruzaram-se perto de Bosra com um eremita cristão chamado Bahira que após ter examinado Maomé concluiu que este era o enviado que todos aguardavam. Bahira recomendou a Abu Talib que levasse o seu sobrinho para Meca e que velasse pelo bem-estar deste.

Por volta de 595 Maomé conheceu Cadija, uma viúva rica de 40 anos de idade. O jovem (na altura com 25 anos de idade) impressionou Cadija pela sua honestidade nos negócios de tal forma que ela propôs o casamento. Este casamento representou uma mudança social para Muhammad, já que segundo os costumes árabes da época os menores não herdavam, razão pela qual Muhammad nada tinha recebido da herança do pai e do avô. Muhammad permaneceu com Cadija até à morte desta em 619. Cadija teve seis filhos de Muhammad, quatro mulheres (Zainab, Ruqayyah, Umm Kulthum e Fátima) e dois homens (Al-Qasim e Abdullah, que faleceram durante a infância).

Habitualmente afirma-se que Maomé teria sido analfabeto; contudo, é provável que alguém que desempenhou funções na área do comércio tenha possuído, autonomamente, conhecimentos essenciais de escrita.

O seu tio Zubair fundou a ordem de cavalaria conhecida como a Hilf al-fudul, que assistia os oprimidos, habitantes locais e visitantes estrangeiros. Maomé foi um membro entusiasta; ajudou na resolução de disputas, e tornou-se conhecido como Al-Ameen ("o confiável") devido à sua reputação sem mácula nestas intermediações. Como exemplo, quando a Kaaba sofreu danos após uma inundação, e todos líderes de Meca queriam receber a honra de resolver o problema, Maomé foi nomeado para solucionar a situação. Propôs que estendessem um lençol branco no chão, que colocassem a Pedra Negra (também conhecida como Hajar el Aswad) no meio e pediu aos líderes tribais que a transportassem ao seu devido local, segurando os cantos do lençol. Chegados ao devido local, o próprio Maomé tratou de a colocar na posição devida.

Caverna do Monte Hira

Maomé tinha por hábito passar noites nas cavernas das montanhas próximas de Meca, praticando o jejum e a meditação. Sentia-se desiludido com a atmosfera materialista que dominava a sua cidade e insatisfeito com a forma como órfãos, pobres e viúvas eram excluídos da sociedade. A tradição muçulmana informa que no ano de 610, enquanto meditava numa caverna do Monte Hira, Maomé recebeu a visita do arcanjo Gabriel (Jibreel) que o declarou como profeta de Deus. Desde este momento e até à sua morte, também recebeu outras revelações.

Ao receber estas mensagens, Maomé teria transpirado e entrado em estado de transe. A visão do arcanjo Gabriel o teria perturbado, mas a sua mulher Cadija o reconfortou, assegurando que não se trataria de uma possessão de um génio. Para tentar compreender o sucedido o casal consultou Waraqa, um primo de Cadija que se acredita ter sido cristão. Com a ajuda deste Maomé interpretou as mensagens como sendo uma experiência idêntica à vivida pelos profetas do judaísmo e cristianismo.

As primeiras pessoas a acreditar na missão profética de Maomé foram Cadija e outros familiares e amigos que se reuniam na casa de um homem chamado Al-Arqam. Por volta de 613, encorajado pelo seu círculo restrito de seguidores, Maomé começou a pregar em público. Ao proclamar a sua mensagem na cidade, ganhou seguidores, incluindo os filhos e irmãos do homem mais rico de Meca. A religião que ele pregou tornou-se conhecida como islão ("submissão à vontade de Deus").

À medida que os seus seguidores cresciam, ele se tornava uma ameaça para as tribos locais, especialmente aos Coraixitas, a sua própria tribo, que tinha a responsabilidade pelo cuidado da Caaba, que nesta altura hospedava centenas de ídolos que os árabes adoravam como deuses.

Um ano antes da sua morte, Maomé dirigiu-se pela última vez aos seus seguidores naquilo que ficou conhecido como o sermão final do profeta. A sua morte em Junho de 632 em Medina, com a idade de 62 anos, deu origem a uma grande crise entre os seus seguidores. Na verdade, esta disputa acabaria por originar a divisão do islão nos ramos dos sunitas e xiitas. Os xiitas acreditam que o profeta designou Ali ibn Abu Talib como seu sucessor, num sermão público na sua última Hajj, num lugar chamado Ghadir Khom, enquanto que os sunitas discordam.(Fonte: Wikipédia)


Mesquita do Profeta em Medina, Onde se Encontra o Túmulo de Maomé

Novas Igrejas...


Novas Igrejas Viram Abrigos de Diferentes Estilos:

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Subsídios para a pesquisa sobre o Budismo...


Prezados alunos e alunas envolvidos na atividade de pesquisa sobre o Budismo, segue abaixo relação de alguns links como sugestão de fontes para a pesquisa. Não esqueçam de ler os textos pesquisados e entender o assunto para explicar aos colegas. Abração do professor e amigo.

Centro de Dharma da Paz Shi De Choe Tsog - Programação Lama Michel ...
Temos a grande alegria e honra de receber Lama Michel Rinpoche para mais uma visita ao Brasil. Lama Michel Rinpoche, 24, brasileiro, foi reconhecido como a ...

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Budismo - uma introdução aos ensinamentos budistas no Dharmanet. A vida de Buda (Buddha), seus ensinamentos (Dharma) ea história das escolas budistas ...

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O Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma ...

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História das religiões, ensinamentos budistas, filosofia, surgimento na Índia Antiga.

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Chagdud Gonpa
Uma rede internacional de centros estabelecidos pelo mestre Tibetano, Chagdud Tulku Rinpoche. International network of centers established by the Tibetan ...

ONU Vota resolução Contra Difamação Religiosa

INTERNACIONAL - Em 26 de março, a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) votou em favor de uma proposta feita por países muçulmanos, pedindo a aprovação de leis contra a difamação das religiões.

A resolução exige que os países ofereçam “proteção contra atos de ódio, discriminação, intimidação e coerção que resultem da difamação religiosa e do incitamento ao ódio religioso em geral”.

Segundo a Associated Press, nações islâmicas argumentaram que as religiões, em particular o islamismo, devem ser protegidas de críticas nos meios de comunicação e em outras áreas da esfera pública. Como exemplos de liberdade de expressão inaceitável, essas nações mencionaram as críticas ocidentais contra a sharia (lei islâmica) e as charges depreciando Maomé, o fundador do islamismo.

A Portas Abertas Internacional (ODI) e mais 180 ONGs de mais de 50 países assinaram uma declaração na semana passada, protestando contra a aprovação da resolução. A preocupação é que essa resolução seja usada para justificar leis antiblasfêmia e anticonversão e para restringir liberdade de expressão, credo e imprensa.

O diretor de Ações Institucionais da ODI Arie de Pater acrescenta: “Qualquer afirmação positiva sobre nossa própria religião, exceto pelo islamismo, pode ser considerada difamatória, deixando mais vulneráveis ainda as minorias religiosas de países islâmicos”.

Ele afirma que essa resolução quer proibir afirmações que liguem o islã ao terrorismo. Em vez de condenar atos de terrorismo, países islâmicos querem proibir que se toque no assunto.

O departamento de Ações Institucionais da Portas Abertas está atuando em conjunto com outras ONGs para que, dentro da ONU, combatam essas ameaças à liberdade de expressão, imprensa, consciência e, finalmente, mas não menos importante, religião.

“Essa resolução parece boa no papel; mencionado tolerância e harmonia. Mas ela pode levar os cristãos em todo o mundo à marginalização. Cada cristão deve ter a liberdade de viver sua fé e também de discordar”, afirma o diretor da Portas Abertas EUA, Carl Moeller.

A Comissão de Direitos Humanos da ONU é dominada por países muçulmanos e africanos. Segundo a Associated Press, resoluções como essa não são regras. Elas têm o objetivo de funcionar como recomendações para os países membros da ONU acerca de questões sobre direitos humanos.

Fonte: Missão Portas Abertas