As aulas de religião ministradas em escolas do mundo todo podem gerar "confusão" ou "indiferença" se não respeitarem os direitos fundamentais de liberdade de culto, alertou a Santa Sé, em uma carta enviada pela Congregação Vaticana para a Educação Católica a Conferências Episcopais de vários países.
O documento, emitido em vista do início do ano escolar no hemisfério norte, analisa a situação das aulas de religião tanto em instituições de nações com maior parte da população seguidora de outro culto, como em escolas públicas de países católicos.
"Em uma sociedade pluralista, o direito à liberdade religiosa exige tanto o asseguramento da presença do ensino das religiões nas escolas, como a garantia de tais ensinamentos e das crenças dos genitores", pontua a carta.
De acordo com o Vaticano, "os direitos dos genitores são violados se os filhos são forçados a frequentarem lições escolásticas que não correspondem com as crenças dos seus genitores ou se é imposta a eles uma única forma de educação, da qual seja completamente excluída a formação religiosa".
A carta reconhece que o ensino religioso impulsiona novos debates, uma vez que "a marginalização do ensino das religiões na escola equivale, pelo menos na prática, a assumir uma posição ideológica que pode induzir ao erro ou produzir um dano aos alunos".
"Além disso, pode-se criar também uma confusão ou gerar relativismo e indiferença religiosa se o ensino da religião for limitado a uma exposição das diversas religiões, de um modo comparativo ou 'neutro'", adverte.
"A natureza e o papel do ensino da religião nas escolas tornou-se objeto de debate e, em alguns casos, de novas regulamentações civis, que tendem a substituir o conteúdo das aulas com um ensino do fato religioso de natureza multiconfessional ou de ética e cultura religiosa, mesmo contra as escolhas e a direção educativa que os pais e a Igreja procuram dar à formação das novas gerações".
Para a Congregação Vaticana para a Educação Católica, "na liberdade de religião está também a liberdade de receber, nos centros escolares, um ensinamento religioso confessional que integre a própria tradição religiosa, a formação cultural e o eixo acadêmico da própria escola".
No mês passado, um Tribunal da região italiana do Lácio proibiu que o ensino religioso conte pontos nos exames finais escolares, argumentando que a religião não é parte da cultura do país.
O Tribunal do Lácio baseou a sentença nos princípios de laicidade e pluralismo religioso para aprovar um recurso apresentado em 2007 por estudantes e instituições não-católicas.
A Conferência Episcopal Italiana (CEI), por sua parte, criticou a decisão e pediu para os cidadãos do país apresentarem recursos. (Fonte: ANSA)
O documento, emitido em vista do início do ano escolar no hemisfério norte, analisa a situação das aulas de religião tanto em instituições de nações com maior parte da população seguidora de outro culto, como em escolas públicas de países católicos.
"Em uma sociedade pluralista, o direito à liberdade religiosa exige tanto o asseguramento da presença do ensino das religiões nas escolas, como a garantia de tais ensinamentos e das crenças dos genitores", pontua a carta.
De acordo com o Vaticano, "os direitos dos genitores são violados se os filhos são forçados a frequentarem lições escolásticas que não correspondem com as crenças dos seus genitores ou se é imposta a eles uma única forma de educação, da qual seja completamente excluída a formação religiosa".
A carta reconhece que o ensino religioso impulsiona novos debates, uma vez que "a marginalização do ensino das religiões na escola equivale, pelo menos na prática, a assumir uma posição ideológica que pode induzir ao erro ou produzir um dano aos alunos".
"Além disso, pode-se criar também uma confusão ou gerar relativismo e indiferença religiosa se o ensino da religião for limitado a uma exposição das diversas religiões, de um modo comparativo ou 'neutro'", adverte.
"A natureza e o papel do ensino da religião nas escolas tornou-se objeto de debate e, em alguns casos, de novas regulamentações civis, que tendem a substituir o conteúdo das aulas com um ensino do fato religioso de natureza multiconfessional ou de ética e cultura religiosa, mesmo contra as escolhas e a direção educativa que os pais e a Igreja procuram dar à formação das novas gerações".
Para a Congregação Vaticana para a Educação Católica, "na liberdade de religião está também a liberdade de receber, nos centros escolares, um ensinamento religioso confessional que integre a própria tradição religiosa, a formação cultural e o eixo acadêmico da própria escola".
No mês passado, um Tribunal da região italiana do Lácio proibiu que o ensino religioso conte pontos nos exames finais escolares, argumentando que a religião não é parte da cultura do país.
O Tribunal do Lácio baseou a sentença nos princípios de laicidade e pluralismo religioso para aprovar um recurso apresentado em 2007 por estudantes e instituições não-católicas.
A Conferência Episcopal Italiana (CEI), por sua parte, criticou a decisão e pediu para os cidadãos do país apresentarem recursos. (Fonte: ANSA)
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